segunda-feira, 24 de julho de 2017

PARA UNS E PARA OUTROS.



Procuro ter o máximo de isenção em minhas ponderações mesmo me assumindo um conservador liberal e avesso as políticas adotadas pela esquerda tanto no mundo quanto na América Latina. Sempre fui, e sou, contra os atos com características fascistas de alguma representação popular quando se utiliza da violência e da depredação para se fazer representar. No Brasil tivemos em poucos anos diferentes segmentos da sociedade se manifestando contra o governo, um vestindo verde e amarelo, outro utilizando-se do vermelho. Um pacífico o outro violento. Tenho comigo que quem tem o monopólio do uso da força é somente os organismos autorizados para isto, ou seja, o Estado. Se no nosso país o povo é condenado pelos vandalismos e a desordem, porque na Venezuela recebe o apoio da imprensa? Se o Ditador Manuel Zelaia foi derrubado do poder pelos ditames constitucionais, porque o atual ditador Venezuelano também não pode se utilizar das mesmas regras para se manter no poder? Não sou um defensor fervoroso da ditadura, muito pelo contrário acho que é um regime de exceção que deve ser evitado. Mas penso que, uma vez institucionalizado, deve ser seguido. É o caso do país governado pelo presidente Maduro. A constituição do país não aceita plebiscito que não seja autorizado pela justiça eleitoral e foi feito um, ao arrepio das normas. Deve ser desconsiderado. Ao mesmo tempo a constituição permite ao governante de plantão convocar nova assembleia constituinte e é isto que o presidente está tentando fazer. O povo afronta as autoridades que, legalmente tem o monopólio do uso da força. Não defendo o governo ditatorial da Venezuela, mas a regra que existe, ou se cumpre, ou se modifica legalmente. Ou se é a favor ou contrário o uso da força pelo povo. Eu sou contra e, não é por ser em um governo do qual eu não sou simpático que eu vou alterar o meu ponto de vista.

Que paizinho mais sem criatividade esta tal de Colômbia. Enquanto eles estão transformando uma organização criminosa, as FARC, em partido político, nós, brasileiros já temos agindo no nosso país, o contrário. Temos um partido político que age como organização criminosa.

A morte inesperada de Marco Aurélio Garcia juntamente com a queda no poder do PT no país que financiava os membros do FSM, causará forte prejuízo as esquerdas sul americanas.

Como se não bastasse os candidatos à presidência terem interesse maior no poder do que em resolver os problemas da nação, agora tem também como mote salvar-se de condenações.

A delação de Marcos Valério atingirá Aécio, FHC e Alkmin. Também inclui o Lula, Dirceu, Delúbio e Palocci, mas estes são inocente. 



De igualitarismo em igualitarismo vamos cavando até alcançarmos o fundo do poço.

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