quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ME ENGANA QUE EU GOSTO.


O novo ministro das comunicações Berzoini, um dos criadores da Bancoop, que vendeu ao Lula um tríplex que vale mais de um milhão, por 47 mil, deixando mais de 3.000 associados no prejuízo, vai organizar o controle da nossa mídia. Eu digo, não é um anjo que vai fazer o mal. Para serviço sujo é necessário alguém com um passado não muito recomendável. Eis o homem.
Não são somente as atitudes e os atos tomados pela presidente Dilma que me deixam irritados e sim o fato de agir de forma totalmente oposta ao que ela fala em seus discursos. Fala nos predadores da Petrobras, como se estes fossem estranhos ao seu meio e como se não estivessem, todos eles, a seus serviços e nomeados por ela, direta ou indiretamente. Fala em um slogan como “Brasil pátria educadora” e em um incremento nas verbas para a educação, como se o Brasil não fosse o país que mais investe em educação no mundo, sendo que o problema não é quantitativo e sim qualitativo, com tendências a severas pioras na sua qualidade pelo slogan centralizador que ora adota. Estufa o peito para falar que vai agora criar o PAC 3, sem ter concluído sequer o 1 e o 2, podendo por motivos de retórica criar logo o 4, 5 e muitos outros. Mente deslavadamente sobre as metas de inflação, dizendo que foram cumpridas, mesmo sendo demonstrado claramente que a verdade é outra. Toma medidas, necessárias ao meu entender, que retiram direitos dos trabalhadores mas tanto na campanha como no discurso de posse, nega veementemente que esteja fazendo. Tergiversa quando fala em números relativo a pobreza, falando em metas atingidas que são desmentidas na primeira passada de olhos sobre as estatísticas divulgadas por órgãos oficiais. E o povo ouve tudo bestializado, alguns não acreditam que existe uma criatura com tal capacidade de enganação. Outros já estão acostumados e já tem certeza que o que é verdade é o que ela fala não o que ela faz. Afinal tu acreditas em mim, ou no que os teus olhos estão vendo? É nela que os inocentes úteis acreditam.

Afonso Pires Faria – 01. 2015. 

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