ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES.
Fico triste quando vejo pessoas
das quais eu tinha alguma admiração, pararem no tempo ou até regredirem. O
poder de argumentação não vai além de ofensas ou discordâncias pura e simples.
Ofendem-se facilmente e levam para o lado pessoal algo que deveria ficar mais
no campo das ideias. Perdem totalmente a capacidade de aprender com seus
desiguais. Considera-se vencedor aquele que conseguiu convencer o outro das
suas ideias, quando o correto seria o contrario. Quando debato com alguém que
tem maior conhecimento que eu sobre um determinado assunto, é certo que eu
sairei do assunto com mais conhecimentos do que o iniciei, ao contrário do meu
oponente. E quem ganhou com isto? Quem aprendeu é claro. Mas isto é só para os
sábios.
Quando
existe uma classe social com claras desvantagens sobre as outras o governo,
para diminuir as desigualdades, cria políticas afirmativas, ou seja, leis que
beneficiem aqueles com incapacidade de progredir em igualdades de condições com
seus colegas. Mas a criação destas políticas indiscriminadamente termina
excluindo mais do que incluindo, pois o número de beneficiados algumas vezes se
torna maior do que os que não são contemplados com as ditas medidas. Quando
houver uma discrepante inferioridade de uma minoria é justo que se tente auxilia-las
para que não sejam tão prejudicadas. Agora o sindicato, (sempre um sindicado)
dos Bancários conseguiu, com uma ação coletiva, garantir, exclusivamente as
mulheres, o direito a um intervalo de 15 minutos antes do horário de
prorrogação de expediente. Se coerentes, as mulheres deveriam repudiar este
“direito” tendo em vista que sento uma medida discriminatória, tem como fim
compensar uma deficiência que a mulher supostamente tenha. Qual deficiência
cara pálida? Deixando aqui o meu lado politicamente incorreto, digo que se
alguém deveria parar um pouco para pensar, é o homem que tem menos capacidade
de discernimento do que a mulher. Claro, tudo isto em tese.
Aqueles que pensam que o PT e seus
seguidores, esta enfraquecendo com os escândalos descobertos nos seus governos,
está muito enganado. O que ocorre é apenas uma metamorfose. É a transferência
de poder da base para o topo da pirâmide. O mensalão decepou algumas cabeças
que em breve serão esquecidas e afastadas da cúpula, petrolão decepará outras,
que quando passada a crise, também serão esquecidas e descartadas. Depois virão
outros escândalos já a vista como os empréstimos do BNDS etc. Em cada uma
destas crises a o topo piramidal se fortalece. Restarão poucos, poucos mas mais
fortes. Os “bois de piranha” ou inocentes úteis estão sendo sacrificados por
uma causa, no modo de entender deles, justa. A história se repete, mas nem
sempre com os mesmos atores e com os mesmos modus operantes, mas o resultado a
ser alcançado é o mesmo: a tomada total do poder por uma pequena parcela
privilegiada do partido. Os que se opuserem terão seu castigo. Estudem a
história da instalação de regimes totalitários no mundo e verão muitas
coincidências com o que está ocorrendo no nosso país.
Há algo de estranho pairando sobre as leis no
nosso país. Se constitucionalmente o salário mínimo é o mínimo necessário para
atender as necessidades de uma família em saúde, educação, alimentação, lazer e
moradia, porque cargas d’água, um magistrado tem que receber, além dos seus
proventos, um auxílio para poder morar? Teria este uma remuneração tão
miserável que não permite a este trabalhador atender a esta necessidade? Ou
modifiquem a Constituição ou retirem este apêndice imoral, nojento, abjeto e
ridículo de todos que o recebem.
Não é todo o crime
cometido em um gay que é por homofobia e nem contra um negro, que a motivação
seja racismo, embora a imprensa, sempre que ocorre um crime contra um ou outro,
atribua primeiramente a homofobia ou racismo. A maioria das vezes o motivo
causador do crime é outro. Mas penso que quando o motivo for mesmo de homofobia
ou racismo a pena não deve ser somente agravada como também exclusiva. Primeiro
deve este criminoso ser capado, para não botar mais elementos desta estirpe no
mundo, depois decepado um de seus braços, depois o outro; uma perna, depois a
outra e finalmente tiraríamos dele aquilo que ele tem de menos útil no corpo: a
cabeça. Só assim a justiça seria perfeita.
Afonso Pires Faria – 01.2015.
O que o pessoal do governo ainda não aprendeu a fazer é saber conviver com as diferenças, aceitar o contraditório, dar razão para a crítica e os críticos quando estes estiverem certos. Para isso tem de haver sensibilidade, honestidade e EDUCAÇAO.
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