sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Fico triste quando vejo pessoas das quais eu tinha alguma admiração, pararem no tempo ou até regredirem. O poder de argumentação não vai além de ofensas ou discordâncias pura e simples. Ofendem-se facilmente e levam para o lado pessoal algo que deveria ficar mais no campo das ideias. Perdem totalmente a capacidade de aprender com seus desiguais. Considera-se vencedor aquele que conseguiu convencer o outro das suas ideias, quando o correto seria o contrario. Quando debato com alguém que tem maior conhecimento que eu sobre um determinado assunto, é certo que eu sairei do assunto com mais conhecimentos do que o iniciei, ao contrário do meu oponente. E quem ganhou com isto? Quem aprendeu é claro. Mas isto é só para os sábios.

Quando existe uma classe social com claras desvantagens sobre as outras o governo, para diminuir as desigualdades, cria políticas afirmativas, ou seja, leis que beneficiem aqueles com incapacidade de progredir em igualdades de condições com seus colegas. Mas a criação destas políticas indiscriminadamente termina excluindo mais do que incluindo, pois o número de beneficiados algumas vezes se torna maior do que os que não são contemplados com as ditas medidas. Quando houver uma discrepante inferioridade de uma minoria é justo que se tente auxilia-las para que não sejam tão prejudicadas. Agora o sindicato, (sempre um sindicado) dos Bancários conseguiu, com uma ação coletiva, garantir, exclusivamente as mulheres, o direito a um intervalo de 15 minutos antes do horário de prorrogação de expediente. Se coerentes, as mulheres deveriam repudiar este “direito” tendo em vista que sento uma medida discriminatória, tem como fim compensar uma deficiência que a mulher supostamente tenha. Qual deficiência cara pálida? Deixando aqui o meu lado politicamente incorreto, digo que se alguém deveria parar um pouco para pensar, é o homem que tem menos capacidade de discernimento do que a mulher. Claro, tudo isto em tese.

Aqueles que pensam que o PT e seus seguidores, esta enfraquecendo com os escândalos descobertos nos seus governos, está muito enganado. O que ocorre é apenas uma metamorfose. É a transferência de poder da base para o topo da pirâmide. O mensalão decepou algumas cabeças que em breve serão esquecidas e afastadas da cúpula, petrolão decepará outras, que quando passada a crise, também serão esquecidas e descartadas. Depois virão outros escândalos já a vista como os empréstimos do BNDS etc. Em cada uma destas crises a o topo piramidal se fortalece. Restarão poucos, poucos mas mais fortes. Os “bois de piranha” ou inocentes úteis estão sendo sacrificados por uma causa, no modo de entender deles, justa. A história se repete, mas nem sempre com os mesmos atores e com os mesmos modus operantes, mas o resultado a ser alcançado é o mesmo: a tomada total do poder por uma pequena parcela privilegiada do partido. Os que se opuserem terão seu castigo. Estudem a história da instalação de regimes totalitários no mundo e verão muitas coincidências com o que está ocorrendo no nosso país.

  Há algo de estranho pairando sobre as leis no nosso país. Se constitucionalmente o salário mínimo é o mínimo necessário para atender as necessidades de uma família em saúde, educação, alimentação, lazer e moradia, porque cargas d’água, um magistrado tem que receber, além dos seus proventos, um auxílio para poder morar? Teria este uma remuneração tão miserável que não permite a este trabalhador atender a esta necessidade? Ou modifiquem a Constituição ou retirem este apêndice imoral, nojento, abjeto e ridículo de todos que o recebem.

Não é todo o crime cometido em um gay que é por homofobia e nem contra um negro, que a motivação seja racismo, embora a imprensa, sempre que ocorre um crime contra um ou outro, atribua primeiramente a homofobia ou racismo. A maioria das vezes o motivo causador do crime é outro. Mas penso que quando o motivo for mesmo de homofobia ou racismo a pena não deve ser somente agravada como também exclusiva. Primeiro deve este criminoso ser capado, para não botar mais elementos desta estirpe no mundo, depois decepado um de seus braços, depois o outro; uma perna, depois a outra e finalmente tiraríamos dele aquilo que ele tem de menos útil no corpo: a cabeça. Só assim a justiça seria perfeita.

 Afonso Pires Faria – 01.2015.

Um comentário:

  1. O que o pessoal do governo ainda não aprendeu a fazer é saber conviver com as diferenças, aceitar o contraditório, dar razão para a crítica e os críticos quando estes estiverem certos. Para isso tem de haver sensibilidade, honestidade e EDUCAÇAO.

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