Somente a conquista não é suficiente. Temos que
manter o que conquistamos. Isto demanda tanto mais esforço e sabedoria quanto
mais escasso é o bem adquirido. O poder é um bem primoroso e muito cobiçado por
isso a sua conquista é árdua e de difícil manutenção. Vários são os trabalhos
que ensinam como se atua nesta batalha. Quando Robert Greene, escreveu “As 48
Leis do Poder”, “O Príncipe” de Maquiavel, já estava em circulação no mundo a
mais de um século. Mais antigo na arte de conquistas, foi a obra de Sun Tzu, “A
Arte da Guerra”, escrita antes do nascimento de Cristo. São estes os pilares
basilares em que se apoiam os chineses na arte de persuasão. Como é que vocês
acham que a China se tornou uma potência econômica, se não atraindo de forma
dissimulada, as empresas ocidentais a investirem suas economias naquele país.
Pois, tal qual o lutador de judô, eles estão utilizando a força do adversário a
seu favor. Não pensem vocês que foi lendo manual de 48 leis, Maquiavel, ou
mesmo artes de como fazer guerra que eles estão a ludibriar os sabichões. A
técnica dissuasória utilizada por eles, data antes mesmo de Sun Tzu. Pouco tem
de lei, técnica ou arte. Trata-se de pura falta de escrúpulos mesmo.
Afonso Pires Faria,
22.04.2020.
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