Primeiro a negação da existência, depois
a justificativa de se existir. Depois a negação das suas intenções,
subsequentemente a aceitação delas. Na sequência, nega-se a associação a certos
grupos criminosos, depois se admite esta ligação. E por último, descaradamente
classificam estas, como um grupo não criminoso. Falta agora compará-lo as irmãs
carmelitas. Estou falando respectivamente do FSP e das FARCS.
A técnica é a mesma, dissimular, enganar e mentir. Agora é com o Lula. O
prisioneiro que estava muito bem, cheio de coragem, animado e vendendo de
saúde, segundo declaração das poucas 572 visitas que recebeu. Mas eis que, de
uma hora para a outra houve uma mudança repentina. Agora o pobre do coitado do
detento está ficando muito mal, apresentando desânimo, aparência de
envelhecido. Porque esta mudança súbita? Como diz o ditado: “Algo há”.
Segundo a lógica do ministro Lewandowski, o indulto concedido por Temer
aos políticos de colarinho branco, se justifica pelo fato de não haver dinheiro
para arcar com os altos custos de suas reclusões. Moral da história. Eles
roubaram tanto que não temos mais dinheiro para pagar o seu encarceramento.
Se passarmos a vida inteira em uma só cidade
teremos bastante visibilidade e poderemos até, após morrer, virar nome de rua.
Mas certamente o número de relações que teremos será bem menor do que se
vivermos por vários lugares conhecendo gente de todos os costumes. O primeiro
alimentará o ego dos seus sucessores, o segundo o seu.
Ser feliz sem ter a necessidade de demonstrar esta felicidade para os
outros é uma arte que poucos dominam. Somente então se atingirá a sua plenitude.
Afonso Pires Faria, 01.12.2018.
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