terça-feira, 8 de novembro de 2016

POLÍTICA E FUTEBOL

               Desculpem-me a truculência, a soberba e a falta de apreço as leis vigentes no nosso país, mas creio que finda a chamada “delação do fim do mundo”, ou o judiciário ou o exercito terá que assumir o poder e convocar eleições para presidência da república. Não existe na linha sucessória, no meio político, quem possa bem representar os anseios do nosso povo e que tenha moral suficiente para conduzir a nossa nação.

               Lula, certa vez teria falado que a diferença entre ele e FHC é que ambos são amigos e até irmãos, mas que estão jogando em times diferentes. Eu diria que é mais grave ainda: ambos estão no mesmo time, só que ora um faz o passe para o outro fazer o gol e ora inverte-se o ato. O importante é fazer o gol. Já FHC, teria admitido que, no passado, houvera uma disputa para saber quem faria o gol, mas na verdade não há disputa nenhuma, eles são coniventes, e já foi tudo combinado no vestiário. Também foi de FHC a responsabilidade de não ter havido o impeachment de Lula quando do mensalão. Se ele tinha razão ou não, não sei, mas o argumento era de que o país não suportaria outro afastamento de presidente em tão breve espaço de tempo.  Se não tomarmos providências serias de extirpar de vez este câncer chamado socialismo do Brasil, estaremos sempre fadados ao fracasso.


               Se teu filho está mal comportado e tu dás apoio a ele, e ele comporta-se mais mal ainda, qual seria a tua atitude? Seria tu um bom pai se seguisse dando-lhe apoio? Quando o método utilizado, ao contrário do que se espera, apresenta um efeito nefasto ao trabalho, não seria melhor adotar-se um diametralmente oposto ao adotado anteriormente? Uma mãe certa feita, já cansada de castigar o filho por ele fazer xixi na cama, resolveu, de chofre, trocar a surra que lhe aplicava pela manhã, por um presente. A criança nunca mais molhou as cobertas. Agora, após a derrota do meu time para o líder do campeonato, vem o seu diretor de futebol convocar a torcida para se fazer presente ao estádio para dar apoio contra um adversário, sabidamente inferior. Ora, se o resultado contra o lanterna do campeonato foi nefasto, não seria a hora de mudarmos a medicação, ou o tratamento, ou substituir o prêmio pelo castigo? Se ele faz errado e recebe a benção do seu torcedor, vai seguir fazendo errado sempre. Como não sou adepto do uso da violência, sugiro que o torcedor fique em casa no jogo contra a Ponte Preta. Se com o apoio que teve empatou em casa com o último colocado, imagina o que vai acontecer se perder o próximo jogo e cair, ai sim, definitivamente para a segunda divisão. Se o ser humano em sua individualidade é um quebra-cabeça indecifrável, quando em bando, é de uma certeza matemática.  Vai fazer merda. 

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