As atitudes foram se tornando tão diametralmente oposta aos
discursos que até o mais iletrado, ignorante e com alguma deficiência mental,
foi se dando conta disso. O pior é que alem de controverso o discurso não
mudava. O partido ora no poder usou e abusou do discurso fácil da luta de
classes. Fazia isto e acusava o seu adversário de fazê-lo, bem ao estilo
leninista. Deu certo por algum tempo até que os “inocentes úteis” também se
acharam no direito de participar, não só dos trabalhos, como também do fruto
dele. Viram que seus lideres estavam se locupletando em demasia e a sua
situação, em vez de melhorar, piorava. A contumácia no crime faz com que o
criminoso comece a negligenciar na sua prática, deixando assim pistas cada vez
mais evidentes das ilicitudes. A quantidade, cada vez maior, também dificulta a
sua ocultação e as evidências ficam tão explícitas que até o povo mais
desinteressado pela política e pelos governos, se da conta disso. O povo agora
está nas ruas a pedir ou que se cumpra o prometido ou que se mude o discurso. O
primeiro já não é possível o segundo impossível é.
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