O atual
governo, pelo que sinto, foi formado não de notáveis, mas de algumas pessoas
dispostas a tudo, inclusive sacrificar o seu futuro político. O presidente em
exercício já afirmou que não vai se candidatar nas eleições de 2018. Este é um
sinal de que não tem nenhum compromisso com a sua popularidade futura. Eu não
acredito que pessoas de boa índole estejam dispostas a fazer “malvadezas” como
as que serão necessárias ser feitas para que o nosso país entre nos eixos
novamente. Temos uma previdência que a cada ano aumenta o seu déficit sem que
nenhum governo tenha coragem de fazer as reformas necessárias, muito embora
saibam perfeitamente a solução a ser dada. Junta-se a este grave problema, uma
legislação trabalhista antiquada, cheia de privilégios que mais prejudicam do
que ajudam o trabalhador, que recebe pelo seu trabalho somente a metade do que
o seu empregador despende para mantê-lo trabalhando. Temos também uma
legislação tributária paquidérmica, em que uma empresa, por menor que seja, não
consegue se manter funcionando sem ter consigo um contabilista e um advogado tributarista
para se desvencilhar das armadilhas contábeis. Sanando-se estes problemas o
Brasil passa a se movimentar como um macaco e não como um elefante, terá a
agilidade de um tigre e não a de uma tartaruga como estamos nos movendo agora.
São medidas impopulares, pois os demagogos dirão que são perdas de direitos.
Que este governo “faça o que tem que ser feito e depois aguente o tirão.” Que
os participantes do plano saiam da política para entrar para a história do
Brasil como aqueles que tiveram a coragem de enfrentar o populismo. Penso que
foi para isto que Temer escolheu gente que de anjo não tem nada, muitos fichas
suja, investigado, condenado e que certamente não tem mais nada a perder. Desnecessário
citar os nomes, pois são figuras carimbadas e já participantes de outros
governos sem muito boas lembranças. Farão o serviço sujo, serão lembrados como
os bandidos do bem. Mas terão de fazer, se não, seguirão sendo bandidos do mal.
É a bala de prata deste governo.
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