CORTINA DE FUMAÇA.

Sei que sou considerado um contestador, excêntrico, radical, lunático e inconformado com algumas coisas que para os outros podem parecer óbvias. Grande parte das vezes eu contesto-as e em algumas reconsidero. Não me lembro de ter me arrependido em ter reconsiderado algum argumento do qual eu defendia. Mas me arrependo de não ter sido mais enfático nos que eu defendia e não fui forte o suficiente para seguir defendendo meu ponto de vista até o final. Acabei, muitas vezes arrefecendo das minhas ideias. Quantas delas hoje, estão evidenciadas! Para minha surpresa muitas. Acabei de ver um filme produzido pelo “Brasil Paralelo”, que eu gostaria que todos vissem. Sou “Membro Fraterno”, desta entidade e creio ter sido um dos primeiros a aderir. Na primeira tentativa, não obtive êxito por erros operacionais, mas um funcionário me ligou e resolveu o problema. Desde então se sucederam sequencias de amor e ódio entre mim e a BP. Eu que tinha meus pleitos atendidos. Quando o conglomerado cresceu, fui praticamente ignorado e passei a odiá-los, inclusive desacatando-os nas redes sociais. Resultado disso: Me tornei membro fraterno; a classificação que mais paga para que a entidade se mantenha e produza material para esclarecer a realidade brasileira. A produção é cara e por isso eu os critiquei varias vezes. Mas eis que surgiu a sua última produção intitulada “Cortina de Fumaça”. Conclamo a todos que assistam. É de graça. Eu não acredito em nada de graça e não vou cair em contradição. Eu pago para vocês assistirem. Por isso solicito encarecidamente que cada um de vocês primeiramente assistam o filme que não tem nada de tão sectário, tanto que tem até comunista demonstrando a realidade do nosso país. Em segundo lugar eu gostaria que estudassem a possibilidade de contribuir com esta entidade. Mas estudem e se informam de seus propósitos. Tenho certeza que poucos farão o que eu fiz, de se arrepender momentaneamente da contribuição feita. ASSISTAM O FILME “CORTINA DE FUMAÇA”. Falo isso principalmente para os meus amigos que vivem dos frutos da terra, direta e indiretamente.

Afonso Pires Faria, 20.06.2021.