Para os que pensam que o ser humano extrapola em suas atitudes para
obter dinheiro e que isto é para depois ter acesso ao sexo e ao luxo não tem ideia
do que ele é capaz de fazer quando a luta é pelo poder. Vejam os atos insanos
que estão cometendo aqueles que apoiaram o atual Presidente, imaginando que
seriam guindados ao olimpo. Não acontecendo isso, debandaram do barco na
esperança da queda de Bolsonaro e a volta do sistema anterior. E o que dizer
dos que perderam tudo e terão seus crimes descobertos. Eles estão em desespero.
O que era ficção está sendo realidade, vide as obras “1984” e “O processo” de
Orwell e Kafka respectivamente. Também estamos revivendo o passado com aquilo
que foi relatado na obra “1964, o elo perdido” e “Desinformação”. É penoso
admitir que estamos vivendo uma involução. Não é possível que aquilo que não
passava de uma visão do ridículo virasse realidade e que coisas que julgávamos
termos superado voltasse a tona. Temos claras demonstrações de que vivemos
tempos nebulosos quando vemos a nossa “suprema”, de deveria ser chamada de
suspeita, “corte”, de deveria ser chamada de pocilga, legislar, quando deveria
somente julgar, e o pior, totalmente de encontro as normas que deveria
defender. Ou seja, faz mal o que não deveria sequer estar fazendo. Julgar o que
não deveria nem ser julgado, pelo óbvio de sua ilegalidade na origem. Pior; se
obter um placar de dez a um, justamente contrário ao que deveria ser o legal.
Isto nos da uma sensação de desanimo. A evidência de que a vitória dos crápulas
está se aproximando é que, dizer qual seria a justa punição a eles pode
acarretar a que nós sejamos vítimas de um pelotão de fuzilamento. E não eles. A
quem vocês escolheriam ser a vítima desta Pena? Alea jacta est.
Afonso Pires Faria,
23.06.2020.
Perfeito!
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