terça-feira, 23 de junho de 2020

QUEM JULGA O JULGADOR?


Para os que pensam que o ser humano extrapola em suas atitudes para obter dinheiro e que isto é para depois ter acesso ao sexo e ao luxo não tem ideia do que ele é capaz de fazer quando a luta é pelo poder. Vejam os atos insanos que estão cometendo aqueles que apoiaram o atual Presidente, imaginando que seriam guindados ao olimpo. Não acontecendo isso, debandaram do barco na esperança da queda de Bolsonaro e a volta do sistema anterior. E o que dizer dos que perderam tudo e terão seus crimes descobertos. Eles estão em desespero. O que era ficção está sendo realidade, vide as obras “1984” e “O processo” de Orwell e Kafka respectivamente. Também estamos revivendo o passado com aquilo que foi relatado na obra “1964, o elo perdido” e “Desinformação”. É penoso admitir que estamos vivendo uma involução. Não é possível que aquilo que não passava de uma visão do ridículo virasse realidade e que coisas que julgávamos termos superado voltasse a tona. Temos claras demonstrações de que vivemos tempos nebulosos quando vemos a nossa “suprema”, de deveria ser chamada de suspeita, “corte”, de deveria ser chamada de pocilga, legislar, quando deveria somente julgar, e o pior, totalmente de encontro as normas que deveria defender. Ou seja, faz mal o que não deveria sequer estar fazendo. Julgar o que não deveria nem ser julgado, pelo óbvio de sua ilegalidade na origem. Pior; se obter um placar de dez a um, justamente contrário ao que deveria ser o legal. Isto nos da uma sensação de desanimo. A evidência de que a vitória dos crápulas está se aproximando é que, dizer qual seria a justa punição a eles pode acarretar a que nós sejamos vítimas de um pelotão de fuzilamento. E não eles. A quem vocês escolheriam ser a vítima desta Pena? Alea jacta est.
Afonso Pires Faria, 23.06.2020.

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