segunda-feira, 22 de junho de 2020

PÊLO EM OVO.


Tenho curiosidade em saber em que meios de informação os críticos do atual Presidente se abastecem. Qual a checagem que fazem das manchetes que leem nos jornais e em revistas de circulação nacional e internacional. Concordo que procurar as fontes primárias seria exigir muito destes que não tem muito tempo para tal. Mas se lessem o corpo da matéria já seria um passo para ter a curiosidade de procurar maiores informações sobre os fatos relatados. Algumas, não raras vezes, o corpo da notícia pouco ou nada tem a ver com o título. A imprensa vendo secar a sua mais importante fonte de recursos, que eram as propagandas oficiais, entrou em desespero. A sonegação que era explícita e tinha a conivência do poder central, não é mais permitida e corre o risco de ter investigação sobre os crimes dos últimos anos. Eles querem de toda a forma a volta do que era praticado anteriormente e não medem esforços para isso. Estupram a verdade sem que isto seja caracterizado como crime. Sim, crime, desinformação e mentira é chamar um ministro do stf do que ele foi. Advogado de facção criminosa, amigo o amigo de criminoso etc. Não se dão conta estes que se informam nestes veículos de comunicação, que estão pedindo a volta do que todos antes criticavam. Não conseguem estes idiotas enxergar além de futricas de imprensa de terceira ou quarta categoria. Estes procuram, em vão, achar um crime do atual Presidente, não obtendo sucesso vasculham os seus parentes, amigos, sogra, ex-mulher e todo tipo de gente que possa ter tido algum contado com ele. Nada. Um dos filhos de Bolsonaro, tinha um assessor que estava envolvido em um crime bárbaro e quase inédito, a tal de “rachadinha”. Por ser servidor do Deputado filho do Presidente, este pode ser considerado conivente com a ação e responder a algum processo por isso. Daí, cria-se uma narrativa fantasmagórica que beira ao ridículo. Ligam a isto até a morte de uma vereadora da cidade em que ele mora. Também não deixam de fazer alusão a envolvimento com milícias, pois a morte da edil parece ter sido feita por milicianos. Então: se quem matou foi miliciano, e o servidor do deputado, se suspeita também ter alguma ligação com gente desta estirpe, então toda a família do Presidente é bandida. É muita criatividade para o mal que somente pode ser aceita por quem está muito disposto a acreditar em fantasias, está sedenta a que volte o que vivíamos antes, ou não tem capacidade cognitiva para ver o óbvio mesmo. Muitas vezes, duas ou as três opções estão presentes.  

 Afonso Pires Faria, 22.06.2020.

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