Estamos vivendo
tempos estranhos. Somos policiados por nossas atitudes dia e noite, se falamos
ou escrevemos e em breve, acreditem, estaremos sendo punidos por nossos
pensamentos. É apavorante? é. Mas ainda não atingimos este estágio, que um dia
ocorrerá se tudo correr de acordo com os planos do eixo do mal. Ainda estamos
no nível de censura por emitirmos opiniões. Mesmo agindo ao encontro de algum
grupo, podemos ser censurados por isso. Vejam só: existe o dia da consciência
negra, que atende aos anseios dos que se sentem no direito de manifestar o seu
orgulho em possuir a pele mais escura do que os “branquelos”. No mesmo
espectro, os homossexuais possuem o dia do orgulho gay, para também exaltar a
sua opção de serem homens que se relacionam com outros do mesmo sexo e também
as mulheres que tem as mesmas atitudes. Mas experimenta chamar um cidadão de
pele escura de negro, um homossexual de gay e serás condenado por racismo ou
homofobia. Estamos vivendo um tempo em que chamar as coisas pelo que elas, de
fato o são, é crime. Foi assim com o filho do presidente que falou que o vírus
que nos infecta é chinês, advindo de um país comunista. O que há de errado
nisso? Simples: dizer a verdade atualmente é considerado ofensivo. O atual
presidente está sofrendo as consequências de se utilizar desta forma de
comunicação. Quanto será que o povo se dará conta de que a mentira e a droga
são prazeres temporários, com efeitos perversos. A verdade está ferida de morte
e a mentira sendo aclamada. É de fato o inverso do contrário.
Afonso Pires Faria,
24.03.2020.
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