Apesar de recomendar
prudência a todos os que se manifestam nas redes sociais, para não passar
vergonha depois, confesso que eu também muitas vezes, perco a paciência.
Professores dos primeiros anos de ensino, tem que ter muita cautela e calma
para explicar as coisas, muitas vezes mais de uma vez para que seja aprendida
pelos pequenos, já que estão com sua formação cognitiva em formação e não
dispõe de todos os recursos do intelecto totalmente desenvolvidos. Explicar o
óbvio para uma criança já é uma coisa que algumas pessoas não conseguem, para
isto os professores são treinados para este tipo de tarefa. Não tive nenhuma
formação didática, por isso talvez, eu tenha mais dificuldade ainda em manter a
calma e certas ocasiões. Votei no Bolsonaro nas últimas eleições por dois
motivos: Seu plano de governo, nas diretrizes básicas me agradavam, e porque
não queria um continuísmo do governo anterior. Mesmo tendo claro que o
socialismo nunca deu certo em país nenhum, exceto por um curto período de
tempo, enquanto gastavam o dinheiro acumulado pelo capitalismo do governo
anterior, respeito quem o defenda; é uma ideologia. Neste terreno eu travo
alguma discussão com alguns elementos e sempre aprendo alguma coisa. O que me
deixa fora do eixo é quando o debate envereda para o lado pessoal e mais
pragmático. Pessoas que não enxergam os números óbvios, como dois anos de PIB
negativo, financiamentos para países membros de uma seita chamada Foro de São
Paulo, sabendo-se de que este dinheiro que nos faz falta jamais voltará.
Desvios de verbas por parte do governante mor com provas chanceladas por
Tribunais colegiados. Tudo isto e outras descabidas atitudes que estavam
claramente jogando o nosso país na lata do lixo da história acontecendo e um
sujeito defender escrachadamente estas atitudes, é de perder a tramontana.
Fanáticos existem dos dois lados, já me indispus com amigos que, em defesa do
atual governo postou nas redes sociais absurdos totalmente descabidos e
inverídicos. O clima está em efervescência ainda e a esquerda não tem por regra
entregar o poder sem luta. Fará isto, utilizando-se de vários métodos e
artimanhas. Um deles é se utilizar da mídia para isto. Nem sempre é conveniente
sujar as mãos com algum tipo de serviço, para isto eles, sabiamente utilizam os
bovinos. Não sejam um deles se és contra eles, seja inteligente e não aceite
ser desacreditado por dizer tantas asneiras. Quanto os que defendem o
indefensável, existem dois tipos, os inocentes úteis e os estrategistas.
O fato de tu não aderir ao politicamente correto, não te
obriga a sair dizendo coisas para ofender os outros. Assim é que estão agindo
alguns defensores do Bolsonaro, de tanta porcaria que os oposicionistas andam
dizendo, se obrigam a fazer o mesmo.
Afonso
Pires Faria, 08.03.2019.
Afonso, eu não concordo com ter paciência com quem é intolerante. E vou te explicar isso rapidamente. Eu trabalho na Prefeitura de Foz do Iguaçu, no Socorro Pré-hospitalar, que é uma associação entre o Estado do Paraná, via Corpo de Bombeiros e a Prefeitura Municipal, via Secretária Municipal de Saúde. pois dessa associação vem o meu argumento. Já existiram (e existem) várias situações nos quartéis no tocante a ilícitos penais. Militares que, de forma contumaz, subtraem produtos dos quartéis (gasolina, comida, material de limpeza, água mineral, etc) e, de forma prevaricante, seus comandantes, por razões nada republicanas, fazem "vista grossa" oficial e um puxão de orelhas "oficioso". Isso é tolerância e, para que ocorra, deve haver um (certo) grau de compadragem. ISTO ESTÁ ERRADO. Tal grau de permissividade, dirigida, tem gerado uma intolerância quando faltam os pré-requisitos que as desencadeiam. Os praças mais modernos são instruídos a cumprir TODAS AS REGRAS, e quando assim não fazem vem punição, até com perdas financeiras devido as indenizações que estão sujeitos. Quem tolera, permite, assiste e ,assim fazendo, até estimula práticas nocivas termina exigindo muito mais dos outros. Tenho a consciência de que TOLERÂNCIA GERA INTOLERÂNCIA na dimensão exata do que vejo quando há regras diferentes para que possam ser escolhidas. Para figurar a minha "indignação" tem vários axiomas:
ResponderExcluir"- Aos amigos, as beneces do poder, aos inimigos, os rigores da lei". Borges de Medeiros
"- Quero leis que governem homens e não homens que governem leis". Honório Lemes.
Outra situação que lembrei agora, também histórica, foi dos degolados na Batalha do Rio Negro, onde foi degolado o famigerado Coronel Pedroso, que comandava uma trupe de celerados a mando do Júlio de Castilhos, "OS PATRIOTAS". Pois esse assassino e seus comandados, cometeram toda a sorte de crimes pelo interior do estado (roubos, furtos, assassinatos, latrocínios, estupros, etc). Esse ladrão assaltou as propriedades do Gal. Joca Tavares, inclusive, numa delas, deixando uma cabeça de porco sobre uma mesa e uma carta que trazia escrito que a cabeça do General substituiria a do porco em breve. Esse bandido também assassinou os pais do Coronel Adão Latorre, que eram posteiros em uma propriedade dos Tavares. Nesse caso o General Joca Tavares mandou "passar nas armas" o bandido. Com certeza você sabe mas estou com tempo e posso escrever o diálogo antes da morte, entre os dois:
ResponderExcluir"Levado ao sacrifício o coronel Maneco Pedroso indagou do seu carrasco, Adão:
- Adão, quanto vale a vida de um homem de bem?
- Vale muito, mas a tua está na ponta da minha faca e não vale nada!
- Então, degola negro filho da puta!".
O Coronel Maneco Pedroso, juntamente com o Coronel Quadros foram levados ao que se tornaram pela TOLERÂNCIA criminosa do Presidente do Estado Júlio de Castilhos. A única diferença são os crimes e o grau de tolerância mas a história é sempre a mesma.