É
da natureza do ser humano optar pelo caminho mais fácil para se conseguir as
coisas. Se puder ser mais fácil e mais simpático aos outros, melhor ainda.
Pouco importa se esta escolha for totalmente de encontro a lógica das coisas. O
detrimento do principal em relação ao acessório, fica em terceiro plano. O bem
em relação ao mal também é totalmente desprezado se o caminho a ser perseguido
para alcança-lo for o menos tortuoso. Vejam o caso do vídeo postado por
Bolsonaro mostrando dois homens se portando de forma totalmente inadequada em
público. Ninguém dê sã consciência vai admitir que isto não é uma atividade fim
de um Presidente da República, e que se ele não o fizesse seria uma atitude bem
mais conveniente ao posto que exerce. Mas, é crime agir em desacordo ao que
seria uma atitude mais polida em detrimento de uma mais arrojada? Não. O crime
é permitir que atitudes libidinosas sejam feitas publicamente sem nenhuma
medida legal para que seja evitada. Mas, como o povo dá mais valor ao que menos
importa, é disso que a mídia se dedica. Esta “máfia” que, o que quer do governo
é dinheiro, sentindo que está nos seus estertores, tudo fará para que seja
interrompido o ciclo de sua derrocada. O acessório será priorizado e a moral
será colocada na lata do lixo se for necessário isso pare atingir seus
intentos. Se mostrado para crianças em um ambiente público é arte, se for
postado pelo presidente, é pornografia. Além de invertida as lógicas é
desconectado da realidade.
Bolsonaro afirmou que o vídeo que postou com atitudes pornográficas
entre dois jovens, nada tinha nenhuma referência ao carnaval e sim a
promiscuidade. Mas não adianta, quem é o presidente para tirar o lugar de fala
dos lacradores. Eles que sabem qual era a intensão de quem fez a postagem, não
o próprio.
Afonso
Pires Faria, 09.03.2019.
Portanto, avivando a minha opinião, de que temos de ser mais intolerantes, com os intolerantes, restou estabelecido que temos a mesma visão dos fatos, resguardadas as devidas proporções (Farias x Martins). Ver uma paisagem através de uma janela e culpar a janela porque a paisagem é ruim traduz a insatisfação absurda. Nem a paisagem e nem a janela estão erradas, errado está o cérebro atrás daquela retina. Errado não serve bem, inútil o traduz melhor. O Tio Antão tinha um axioma que explorei, com ele mesmo. O que me valeu uma reprimenda "à sua verve", a respeito do galpão aberto lá no Cinamomo. Disse-me ele respondendo minha indagação de porque tanta "tranqueira" guardada? "-Quem guarda o que não presta tem o que precisa". Pode ter servido ao Cinamomo e "as" suas necessidades. No caso em tela, guardar o que não presta não presta para quem guarda. É preciso revisar os "brinquedos guardados" Afonsinho. Manter só os que possam ter uso ou servir de alguma forma. A história ensina que algo sempre tem de ser descartado. Até nós seremos, gostando ou não.
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