domingo, 25 de novembro de 2018

PLANO DE DITADURA ABORTADO.


Para que tenhamos sucesso em uma empreitada, é necessário todo um planejamento e uma precisa execução do plano, sem se queimar etapas e nem inverter a sua ordem. Obteremos uma boa colheita, se não semearmos sem antes ter feito um bom preparo da terra, e esta, terá os frutos tanto mais abundantes quanto mais cuidadosa e esmerada for sua efetivação. O processo de tomada do poder pelos comunistas, que hoje tem seus objetivos difusos, também teve que cumprir um longo caminho, tendo em vista que o mais rápido, que seria pela força, não logrou êxito. O preparo da terra, foi o emburrecimento do povo a ser conquistado. Como o ser humano é altamente suscetível a obter as coisas de maneira mais fácil, foi-lhe oferecido toda a sorte de bens e títulos com o mínimo de esforço. Assim foi fácil fazer o plantio da semente tendo-se em vista que as pessoas pequenas falam de pessoas, as médias de coisas e somente as de nível mais elevado dedicam-se ao estudo e a percepção das ideias. Durante duas décadas o povo brasileiro foi se iludindo com as coisas que os dois mandatos de FHC lhes ofereceram, depois com a idolatria a um ícone de pés de barro, e deu demonstrações claras de que já estava idiotizado o suficiente quando elegeu uma criatura que dispensa comentários. Estava tudo pronto para a farta colheita quando algo deu errado. A grande influência que sofremos dos ventos advindos do norte da América, fez com que um ponto fora da curva lá ocorrido, influenciasse profundamente o eleitor brasileiro. Este votou no primeiro candidato que se apresentou com um discurso similar ao norte americano e venceu as eleições, colocando água no chope dos que pensavam ter a hegemonia do pensamento do povo brasileiro. Esperemos que o futuro presidente e sua equipe, com ideias diametralmente opostas às que conduziram a nossa nação nos últimos vinte e um anos, não decepcionem seus eleitores. Muitos fatores levam a crer no êxito, o mais significante são as críticas vindas de governantes decadentes como Morales, Maduro e Correa. Também é explícito o desespero irracional dos perdedores procurando fazer críticas ao futuro governo e, em não encontrando justificativas plausíveis para tal, apelam para o pessoal. Ou seja: coisa de seres pequenos ou que se apequenam cada vez mais.

Quando Mujica, em se livro de memórias, escreveu que Dilma tratava de assuntos internacionais sob a batuta do regime cubano, alguns não o levaram a sério, outros se apavoraram tanto que tentaram censurar e outros trataram do assunto como um fato irrelevante, sem a mínima importância, como se verdadeiro não fosse. Pois agora descobre-se telegramas trocados entre os governos brasileiros e cubanos, tabulando como seria a criação do programa “mais médicos”. Isto antes de ele ser criado sob orientação e exigência dos Castro, para poder vender os serviços de seus “médicos”.

Uma ditadura do poder executivo, é uma ditadura; do judiciário, também o é; já uma ditadura do poder legislativo, é um excesso de democracia.
Afonso Pires Faria, 25.11.2018.

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