Não se trata de defender a anarquia, mas sim o excesso de Estado
controlando as nossas vidas de forma compulsória. O Leviatã, nos trata como se
fossemos uns perfeitos idiotas que não tem a mínima capacidade de discernimento
e que necessita de uma baba vinte e quatro horas por dia a nos vigiar, orientar
e nos impedir de fazer as coisas, por achar que pode nos prejudicar. O pior é
quando esta regra vale para uns casos, mas é extremamente permissiva para
outros. É este o caso dos médicos cubanos vindos para o nosso país em regime de
semiescravidão. O governo, sob o pretexto de proteger a saúde do povo impede,
tranca e regulamenta toda e qualquer forma de ação de médicos, e de formação de
maior número deles. Um plano de saúde não pode agir livremente oferecendo
somente serviços básicos e é fiscalizada, desde o número de agentes trabalhando
nela até coisas que nem digam respeito a atividade de saúde e sim de
engenharia, por exemplo. Cria-se toda a sorte de dificuldades para poder tirar
proveito vendendo facilidades de forma ilícita muitas vezes.
Sutilmente o governo cubano já informou aos seus servidores médicos/escravos,
que os seus familiares já foram “visitados” por um representante do governo
“democrático” de Cuba, para avisá-los que o seu familiar que estava a
“voluntariamente” prestando serviço no Brasil, em breve estará retornando para
o lar. O motivo do retorno certamente não lhe foi informado, mas se fosse seria
a de que o futuro governante do país que os acolhe estavam os ameaçando com um
avultante salário que seria nefasto as causas sociais democratas da pátria
cubana. Também estavam estes familiares em um iminente perigo de serem raptados
por milícias capitalistas e levadas compulsoriamente para o país do carnaval.
Pois todo o médico cubano que decidir permanecer no Brasil,
prestando serviços, se depender do governo brasileiro, poderá fazê-lo sem nenhum
obstáculo. O único castigo que lhe será imposto é que receberá salário integral
e poderá submeter a sua família a viver em um regime opressor capitalista e não
em um paraíso socialista. E foi só ameaçar com “liberdade” que os seus
defensores, evacuaram.
Afonso Pires
Faria, 18.11.2018.
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