quarta-feira, 28 de junho de 2017

ESTAMOS PERDIDOS.

Vejam que falta de escrúpulos esta gente que está a nos governar tem, em relação ao país. Utilizam-se da máquina pública como se fosse um ente a servir-lhes. Para não avançarmos muito no tempo, pegaremos apenas o atual governo. Temer, quando se viu no poder, resolveu salvar a nação de todos os atos nefastos dos governos anteriores, que vinham dilapidando o patrimônio público em atitudes populistas. Tomou para si a responsabilidade de fazer as reformas necessárias para o país, todas de uma só vez e assim entrar para a história como o salvador da pátria. Seria mesmo se não fosse a pouca idoneidade dos que se propuseram a lhe ajudar. Faltou combinar com os russos, ou seja, faltou ao atual presidente levar em consideração que existia no país, em curso, uma operação de limpeza, que não tinha como objetivo somente derrubar um partido, e sim um sistema corrupto de governar, do qual ele, mesmo negando, fazia parte. Cercou-se de elementos com o maior poder de cooptação, e lançou de uma só vez, todas as reformas da qual o país necessitava. Se obtivesse sucesso em metade delas, passaria para a história como o presidente que modernizou o Brasil. Mas sua equipe estava altamente comprometida com muitos mal feitos e, mesmo ele sabendo disso, não contava com a ação da justiça contra si. Imaginou que ela fosse ater-se somente nos casos do governo anterior e o deixariam trabalhar, afinal a causa era nobre. E era, mas não bastava para deter a fúria dos que perderam o poder. As reformas foram minguando e viraram pó. O que era um ataque impetuoso virou uma defesa acovardada sem a mínima possibilidade de lograr êxito. Para alguns países foi necessária uma guerra, com muito sangue para se recuperar a honra, e a estabilidade social do seu povo, para outros, uma revolução com mudanças radicais em seu sistema de governo. Mas poucos, muito poucos, conseguiram uma alteração asséptica na sua política pacificamente. Tomara sejamos exceção, mas o que se está deslumbrando é que não haverá nem uma coisa, nem a outra. Chegaremos em 2018, em frangalhos e seguiremos esfarrapados rumo ao cadafalso ad eternum. Pobre país.


A saída de Temer, ao contrário da saída da Dilma, em nada vai melhorar a situação do nosso país, ao contrário de quando a presidente foi afastada, que a economia deu sinais de melhora, pelas possíveis implantações de medidas modernizantes, agora, a saída será uma demonstração de retrocesso. Um impeachment agora, como também no anterior, nada tem de golpismo, pois motivos para a derrubada tanto de um como de outro, tem de estar plenamente respaldado na nossa lei maior. As consequências de um e de outro, é que são diferentes para a economia do nosso país, pelo menos à curto prazo. A médio e à longo prazo, penso que será tão nefasta a permanência deste governo, como seria a curto, o do governo anterior. 

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