terça-feira, 13 de junho de 2017

1 TEXTO E 3 TESTÍCULOS.



É de dar nojo, para não dizer o pior, ao analisarmos friamente, sem paixões partidárias, o que está a acontecer no nosso país. Para quem tem um pouco de conhecimento das obras de Gilberto Freire, Raymundo Faoro, Sergio Buarque de Holanda, Vitor Nunes Leal, Caio Prado Júnior e Celso Furtado, verá que o que aí está posto já foi anunciado desde o século passado, e pelas raízes profundas em que estão alicerçados, não será muito fácil alterar esta política que vige no nosso pobre Brasil. Com o povo mantido na total ignorância das verdadeiras intenções dos que, de fato, mandam, fica muito fácil enganar o “gado”, para se manter com as rédeas na mão. Basta para isto criar-se um simulacro de oposição, travestido de defensor do povo, para ganhar-lhe a confiança. Basta criar no comparsa, um enganoso ar de inimizade, fazer falsa oposição a ele, para unir o “gado” em sua defesa. Depois, alia-se ao inimigo, e quem fica de fora são exatamente os que ajudaram no crime. Os inocentes úteis. Os poderosos se unem para cometer o crime coma a maior desfaçatez. Para ganhar as eleições, o PT e o PMDB se uniram. O derrotado PSDB não gostou e agiu para derrubá-los. Houve traição na chapa vencedora e inverteu-se a ordem dos participantes, isto com a ajuda do derrotado. A ação do, antes derrotado, surtiu o efeito quando já não poderia mais, e com o maior constrangimento o processo teve que ser levado a cabo. Mas como transformar uma derrota certa em vitória? Não foi muito difícil. Aceitaram uma prorrogação do prazo para início do julgamento com a desculpa de amealhar mais provas, que eram as delações dos marqueteiros. Neste meio tempo alteraram a composição do tribunal que os julgariam, colocando no seu lugar os “confianças”. Depois, sem a menor cerimônia alegaram que as provas juntadas não eram mais válidas. Ficou provado que na casa grande e na senzala, os donos do poder, foram fundo nas raízes do Brasil, e os coronéis com enxada e voto, mostraram ao povo brasileiro que, no Brasil contemporâneo, quem manda, verdadeiramente, na formação econômica do Brasil.

Os que estão defendendo o atual governo do PMDB, não estão pensando em colocar o Brasil em uma ponte para o futuro, muito menos apresenta-lo a uma pinguela. Com as atitudes tomadas pelos governantes e seus asseclas, o país está sendo jogado em um precipício.

O julgamento que fez o TSE, da chapa Dilma/Temer, não eram “às devas”, eram “às brincas”.

Se a sociedade não tivesse tão dividida, conforme os ditames da cartilha gramcista/leninista, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Aécio, já estariam no cadafalso e a lâmina afiada a lhes esperar.

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