Quem ouve os discursos de Lula, tem a
certeza de que a corrupção no Brasil, vinha crescendo, e que durante o seu
governo arrefeceu, quase estancou. E somente o último ano de governo é que foi
responsável pelo descalabro social, financeiro e ético que se encontra no nosso
país. Ele sabe muito bem que está enganando o povo, que é um expert em matéria
de mentir. Mas a coisa pode ser pior: Ele pode estar acreditando mesmo nisto.
Daí o caso é mais sério. É doença mesmo.
Não se cogitava que se concretizasse o
que se prenunciava no século XIX, em que se dizia que os favelados do século
XXI, viveriam mais confortavelmente do que os reis. E isto está acontecendo.
Exceto nos grotões de países pobres, a fome não é problema, contrariando-se as
previsões malthusianas. O homem está necessitando trabalhar cada vez menos para
atender as suas necessidades básicas e com um pouco mais de esforço, atende
também as de conforto. Até quando este progresso é bom para a formação da
humanidade é que não se sabe. A tecnologia que nos traz o conforto, também nos
conduz ao ócio, a preguiça e a necessidade de adquirir coisas que, muitas
vezes, não são assim tão necessárias, mas se agregam ao patrimônio, tamanha a
facilidade de sua aquisição. É quase um vício a mudança de aparelhos celulares,
cada vez com mais aplicativos, que fazem do seu usuário um viciado semelhante
ao ébrio, que cada dia precisa de um pouco mais de álcool para satisfazer a sua
necessidade. Fica-se à mercê de um aparelho para não nos ocuparmos com
afazeres. Mas isto é uma armadilha que, se não interromper o círculo, estará
criando dificuldades futuras para a sua vida. Está cada vez mais difícil das
pessoas viverem somente com o que tem. Não se contentam em suprir suas
necessidades, mas tem que se atender as que nos são impostas pelas
atualizações. Ficamos sempre a mercê do que nos oferecem, quando não nos impõe
as pretensas “facilidades”. “Quem não
sabe viver com o pouco, será sempre um escravo”. E caminhamos a passos largos
para a escravidão.
A operação lava jato, está se queixando
dos consecutivos cortes de verbas para que a PF e o MP, faça o seu trabalho. O
governo alega que não existe cortes e sim contingenciamento. Mas para CUT, e
Movimentos Sociais, nenhuma destas palavras faz sentido. A crise por lá, passa
ao largo.
É claro que para salvar o Brasil de uma
desgraça, seria de bom alvitre deixar o Temer no poder até o final do seu
mandato. Mas até quando um país é capaz de suportar escândalos com proporções
cada veze maior? Não é possível que, com provas tão robustas contra a chapa
Dilma/Temer, os juízes do TSE, deixarão de fazer o serviço correto, com a
desculpa de “salvar” o Brasil. Tudo bem que o motivo pode parecer nobre, mas as
consequências disto duto, para as gerações futuras será catastrófico. O que vai
ficar para a história é que houve compra de deputados, e nada foi feito,
assalto a Petrobras, e nada foi feito, ao BNDS, idem, desvios de verbas para o
exterior e nada. Fraudou-se uma eleição com provas contundentes, com confissão de
réus, com direito a prêmio por isto, e nada será levado em consideração no
julgamento. Ou se cassa a chapa em conjunto, ou separadamente, mas a punição,
se não for severa, que se extinga esta peça de ficção que se chama Tribunal
Eleitoral. E que fique decretado que o nosso país é, de fato, uma republiqueta
de bananas. Que os meios, justificam os fins e que somente haverá punição,
quando esta for superficial o bastante para se manter o status quo.
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