Ao dar maior importância a
falta de policiamento e não a impunidade, o governo solicitou a presença da
Força Nacional para diminuir o índice de criminalidade. Nada foi feito em
relação a impunidade. A resposta veio no fim de semana subsequente ao do incremento
no policiamento nas ruas. O maior número de assassinatos em um fim de semana no
estado em 2016.
O que mais impede a boa governabilidade no
nosso pais, são os governos de coalizão. Qualquer partido que assuma a
presidência da república terá que formar aliança com partidos que, em número de
votos, lhes garantam as tomadas de decisões que ele julga importantes para a
nação. Da forma que está composto o nosso parlamento, serão necessários no
mínimo 12 partidos, cada um reivindicando ministérios e cargos no segundo e
terceiro escalão. Não tem ministério para todos. O que se faz? Cria-se mais
ministérios e mais estatais para acomodar tanto apaniguado. Etando todos os
correligionários acomodados, eis que surgem mais partidos para democratizar
mais a nossa representatividade popular. E aumentamos o número de ministérios e
secretarias e vamos acomodando mais gente. Até que um dia todos serão
funcionários federais.
A ditadura do “politicamente
correto” e dos “modismos” fazem com que muitos países percam a oportunidade de
crescer. Não sei, sinceramente, se isto é proposital, por parte dos outros, ou
se por pura ignorância dos países que são vítimas desta dupla. Quando se diz
que temos que agregar valor ao produto, isto não é uma inverdade e nem uma
opção desvantajosa, mas se tentarmos agregar valor a tudo e não optarmos por
aquilo que temos de mais vantajoso que é a produção e não a industrialização,
poderemos perder uma oportunidade fantástica em um determinado período da
história mundial. O Japão, os EUA e a Europa, a muito estão industrializados e
a agregar valor a produtos primários. Eles, não tem capacidade de produzir commodities
e tem que se contentar em modificar as que outros países produzem. Mas os
produtores são estimulados a agregar valor e não a produzir. Qual mesmo a
finalidade deste desestímulo?
Eu não sou hipócrita em não
deixar de reconhecer os atos de coragem que teve o governo Dilma. O que eu mais
elogio foi o início da reforma previdenciária, modesta, mas que deu uma
demonstração firme e clara de que o sistema não se sustentava. Criou o plano
85/95 e deixou uma mensagem subliminar de que deveria ser 95 e 95. O que me
assusta é que, agora na oposição, irão criticar toda e qualquer medida que vise
salvar a nossa previdência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário