quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

NO DIA DA TORMENTA (poucos sabem o motivo do título)

A presidente Dilma, ao substituir o Ministro da Fazenda por um de pensamento mais heterodoxo, deu-lhe a difícil missão de contagiar o povo brasileiro com a crença de que se pode manter um equilíbrio fiscal e crescer ao mesmo tempo. O Ministro por sua vez prometeu fazer o que nenhum governo após a Constituição de 88 conseguiu, limitar os gastos do governo. Isto foi dito em dissonância com o líder do governo que disse com todas as letras que o nosso país precisa de mais Estado e menos Mercado. Tem discurso para tudo o que é gosto.

Alguém tem notícias de como andam as obras do PAC? Aquele programa que aceleraria o crescimento e já andava superando as metas mesmo sem elas terem sido estipuladas. Estas metas não existentes, já estavam sendo dobradas, pois mesmo sem serem atingidas foram superadas as metas. A sigla PAC, quer dizer (Voo da Galinha) daí alguém pode perguntar, mas não combina? E eu respondo, mas o que combina neste governo?

O candidato a presidência em 2002, Luís Inácio, para ganhar a simpatia do eleitor mais conservador fez a “carta aos brasileiros”. Fez,  cumpriu e foi um sucesso. O país ia indo muito bem ate que: o escorpião mordeu a tartaruga e eles afundaram. Lula cumpriu no primeiro mandato o que havia prometido, mas no segundo, terceiro e início do quarto a coisa virou uma festa novamente. Agora, cogita-se que a presidente Dilma fazer uma nova carta, mas as avessas. Vão prometer ao povo corrigir tudo o que o primeiro presidente petista havia feito de correto no primeiro mandado. Para esta gente vale o ditado que diz que “o direito do anzol é ser torto” e não adianta, é da índole.

Fernando Ulrich, de uma forma bem humorada no entanto, a meu ver perigosa, elenca algumas medidas para que o PT, afunde de vez o Brasil. É bem humorada agora, mas já foi levada a sério pelos defensores do atual governo no passado. Algumas delas: Regime de câmbio fixo (que mão invisível nada, quem manda no valor do dólar é o governo); Estatização das telecomunicações (saudade do tempo de declarar um telefone como bem no Imposto de Renda); Moratória da dívida externa (os petistas mais novos devem não saber, mas isto já foi bandeira defendida pelo partido); Congelamento dos preços ao consumidor. E sugestão minha fim da cobrança do IR sobre salários e não cumprimento da lei de responsabilidades fiscais. Pode até parecer cômico, mas eu temo que esta gente que está a nos governar leia isto, leve a sério e adote para o nosso país. Acreditem os mais novos, eles já defenderam seriamente isto.

Afonso Pires Faria, 07.01(dia da tormenta)2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário