- Será que a presidente
sabe que os aplausos que ela recebe da “claque” é pago? E o povo, sabe o quanto
custa para seu bolso cada viva, casa batida de uma palma de mão em outra? Que o
rei está nu, muito de nós sabemos, mas será que o rei (no caso rainha) sabe de
sua nudez? Tendo em vista a forma de se pronunciar, tenho as minhas dúvidas da
total sanidade mental da nossa presidente. Não é possível acreditar em coisas
tão inacreditáveis. Se, sabe e aceita é criminosa, se não sabe, é inapta a
ocupar o cargo que ocupa. E o povo, que tudo paga, tem o direito de se
revoltar. Mas não o de exigir algo fora dos ditames legais.
- Senhora presidente, a
senhora acha mesmo que a violência não é uma boa forma de fazer reivindicações
contra um governo eleito pelo voto? Mesmo sendo um voto de forma indireta como
é o de Cuba? Então vá até a família do soldado Mário, que seu grupo, literalmente
explodiu com um carro bomba, e peça desculpas, já que eras mentora do atentado.
Se não admite pedir desculpas, não pose de vítima agora que estão lhe
ameaçando, não de morte, mas simplesmente de apear-lhe do poder.
- Se tu está te cagando de
medo das palavras do presidente da CUT porque ele falou que vai pegar em armas
para te combater e é a favor do desarmamento, bem feito. Agora pode ser que tu
entendas, porque estão querendo tirar das mãos dos cidadãos de bem, todo e
qualquer artefato que possa lhe servir como defesa pessoal ou de sua
propriedade.
- Questionado sobre o que
representaria para o governo, as manifestações do dia 16 de agosto, um doutro
em ciência política, com uma só palavra, definiu tudo. NADA. E é isto mesmo que vai acontecer. No
surgimento da democracia, em que o povo grego decidia na ágora, diretamente os
destinos da polis, sim representava alguma coisa. Agora, com o apoio de Renan
Calheiros e com a estrutura governamental que temos, as manifestações populares
são inócuas. Basta ver que não houve nem necessidade de manifestação presidencial
pós-passeatas. Mais uma vez se cumpre o nosso preceito maior de sociedade: “Não
vai dar nada e se der, da muito pouco”. Estou me referindo apenas as consequências
dos movimentos populares. Já com a justiça é outra coisa.
Afonso Pires Faria, 17 de
agosto de 2015.
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