Desculpem-me os que estão
lutando bravamente para que a presidente Dilma seja apeada do poder. Existe
neste desejo um pouco de vingança, justa é claro, mas existe. Somente penso que
este desejo, se concretizado, será semelhante ao cachorro que corre
desesperadamente atrás de um automóvel, e se o pega, não sabe o que fazer. Não
que não tenhamos pessoas competentes para mudar este tipo de coisa que aí está.
Não, não se trata disso. Eu imagino é a dificuldade que terá um governante, não
para administrar, mas para conviver com a oposição. Sinceramente temo pela
segurança das instituições com uma oposição, agora alimentada com fartas verbas
e com logística suficiente para fazer deste país um caos em pouco tempo. Sei
que na oposição, não terão as verbas destinadas pelo governo, mas as condições
para a ação estão postas. Qualquer medida impopular tomada para se colocar as
coisas nos eixos, será tida como uma perseguição ao povo trabalhador, lutador e
tão sofrido. Se arvorarão, os lideres, a defender esta pobre gente. Quem que
viveu durante mais de dez anos por caridade vai se negar a retribuir o favor?
Quem vai segurar o “exercito do Stédile” quando ele tomar as ruas e as estradas.
E quando queimarem a produção e derrubarem torres de transmissão de energia? Ao
lidarmos com tolos, é que o juízo faz falta. Esta gente tem sangue nos olhos e
não poupará esforços e nem medirá as consequências dos atos que cometerem. A
lei os favorece. Eles são os mais fracos e desvalidos, estarão lutando pelas
suas necessidades primárias. Qualquer decisão que pare no STF, já se sabe
antecipadamente o resultado, afinal quem está lá, está por favor de quem os
colocou e a quase totalidade dos ministros são defensores ou do PT, ou do MST
ou simpatizante de um ou outro ou pior, de ambos. Temo pela segurança do povo
brasileiro quando esta gente deixar o poder. O que vai se encontrar em baixo do
tapete não cheira bem. O povaréu vai duvidar do que for dito, que ocorreu
durante o período administrado pelo PT. Haverá choro e ranger de dentes.
Infelizmente não creio em uma solução pacífica e que as nossas FFAA não sejam
chamadas a atuar.
Afonso Pires
Faria, abril de 2015.
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