Até
que ponto é verdadeiro o amor que o atual governo nutre pela política pregada
pelo atual ministro Joaquim Levy? Será que o PT, vai aceitar um arrocho
salarial, um aumento de impostos e uma diminuição de gastos em investimentos? A
candidata, quando disse que podia fazer a repactuação da dívida dos Estados e
Municípios estava falando a verdade ou era apenas mais uma mentira, só para
ganhar as eleições? Se ela mentiu é grave, se não, pior ainda pois ela está
comendo na mão de uma política econômica totalmente avessa aos seus princípios.
E quem garante que quando o país voltar aos trilhos, a desvairada gastança e
demagogia não voltará novamente? O bode, quando recua, da a marrada mais forte.
É o que eu temo.
Gostaria de saber onde estão
escondidos aqueles que diziam que tem que aumentar o salário, que assim
aumentaria o consumo, aumentando também o número de empregos. Porque o governo
atual não diminui impostos em vez de aumentar, pois aumentando impostos o povo
gasta menos e diminui a possibilidade de empresas empregarem o povo, gastando
seu dinheiro pagando impostos. Porque o Governo Federal investe em empresas
como a do Sr. Eyke Batista e não na pequena empresa? Se a política econômica
anterior era a que estava certa, para que mudar e adotar um sistema neoliberal?
Onde está a coerência dona Dilma? Sei que estou sendo injusto com a
“presidenta”, pois certamente não são dela as decisões tomadas para tocar o
Brasil. Ela é refém do PMDB e do atual Ministro da Fazenda.
Como tudo no nosso Brasil tem que
haver uma vendeta, aqui no nosso Rio Grande, não poderia deixar de ser
diferente. Ficam a espreita, esperando uma oportunidade para, novamente criar
uma polêmica em torno de um assunto envolvendo o “politicamente correto”. Como
se cometeu uma tremenda injustiça, não só com o Grêmio, mas também com uma
torcedora, agora tem de se repetir com o seu rival dos pampas. Alguém ouviu
alguém chamar um jogador do Inter de macaco. Pronto está feita a vingança. Os
mesmos que se queixam da elite branca de olhos azuis, querem transformar um
estádio de futebol em um convento de freiras carmelitas. Guardadas as devidas
proporções, uma coisa é uma ofensa pessoal, outra é no afã proporcionado pelo
“efeito manada” são proferido alguns impropérios a quem está nos proporcionando
um espetáculo como o futebol. Seria a desonra da mãe do árbitro, que é
proferida milhares de vezes menos grave que a ofensa racista, uma vez que seja
a um só jogador? Passa um elefante por uma porta em que o porteiro está
preocupado em não deixar entrar um cão, por este poder possuir pulgas.
Afonso
Pires Faria, abril de 2015.
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