O que está fazendo o partido aquele,
que quando na oposição, defendia que se tinha que reduzir os impostos, alegando
que quanto mais dinheiro no bolso do trabalhador, maior o consumo que geraria
mais trabalho e mais impostos, criando-se assim um circulo virtuoso? Pois este
partido está no governo e não corrige a tabela do IR sequer pela inflação.
O quê o governo,
os sindicatos, as federações e confederações chamam de “direito dos
trabalhadores” nada mais é do que a permissão que estes dão àqueles para lhes
tomar parte dos rendimentos.
Luis Carlos Prestes, na década de 60 chegou a dizer que eles, os
comunistas, já estavam no governo, faltava-lhes apenas o poder. Pois hoje vejo
no nosso país na mesma situação. O PT, já está no governo, mas ainda lhe falta
o poder total, que será atingido se cumprido parte do caderno para debates do
5º congresso do “partido para tempos de guerra”, como eles próprios se definem.
E tem gente que acha que eles são inocentes.
Quando estamos fazendo algo, com
intenção de acertar e erramos, tiramos daí uma lição e possivelmente de outra
feita agiremos diferentemente da forma anterior. Aprendemos assim como o erro
cometido e vamos corrigir. Agora quando o erro é cometido deliberadamente,
mesmo que o corrijamos no decorrer do processo, logo que tivermos a
oportunidade, retornaremos ao caminho errado novamente. Pergunte a um militante
petista se ele concorda com as medidas adotadas para sanar as economias do
país, ou se ele prefere as anteriores. De cada dez, onze dirão que é a anterior
a correta. Portanto, não pense que iremos salvar o Brasil com estas políticas
adotadas atualmente pelo Ministro Levy. Assim que as coisas começarem a andar
para frente, voltará a política heterodoxa de antigamente. É da índole. (Este texto
é baseado no artigo “Errando se aprende”. Aprende? De Percival Puggina. no blog
WWW.puggina.org).
A quem é atribuído o direito de tomar para si o que
é dos outros? Existe algum percentual de desvalia de um em relação a outro que
permite o esbulho? A prática de um crime quando é feito com associação com
outras pessoas é uma agravante não é mesmo? Respondido a todas estas indagações
eu fico a imaginar como classificar o MST. Se não existe ninguém que tenha o
direito de tomar para si o que é dos outros, mesmo havendo uma diferença
significativa entre o que se apropria e o desapropriado, e se a associação para
pratica do crime é agravante, o que permite o referido movimento ainda não
estar na ilegalidade?
Afonso
Pires Faria, abril de 2015.
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