Em
um país dominado pela doutrinação paulofreiriana, é fácil deturpar os fatos,
inverter valores e receber o beneplácito popular. Tudo pode ser feito a luz do
dia sem que aja nenhuma penalidade. A imprensa, que antes aplaudia toda e
qualquer atitude governamental, independente de ser boa ou má, era muito bem
remunerada para isso. Mesmo as menos favorecidas, se satisfaziam com o butim
que lhe cabia. Se os menos contemplados estavam satisfeitos, imaginem os
primeiros da lista. Assim como as empresas, os servidores também tinham alguma
distinção. Estes recebiam benesses que pouco ou nada chegava ao conhecimento
dos pagadores de impostos. Pois mudou o governo e os privilégios cessaram.
Tanto a publicidade oficial minguou como os subsídios aos privilegiados
estancou. Alguns, com o apoio das emissoras, não pouparam críticas ao novo
governo. O apresentador Luciano Huck, com a ferocidade e o desespero de um
abstêmio, viu na crise sanitária em Manaus, sem nenhum compromisso com a
verdade, a oportunidade de atribuir toda a culpa a quem pouco ou nada tinha a
ver com o fato. O Governo Federal deu toda a assistência ao estado do Amazonas
e principalmente a sua capital. Mas os recursos foram utilizados de maneira
irresponsável, para dizer o mínimo. Agentes públicos, não federais, foram
destituídos dos cargos e até caso de prisão foi efetuada. Não
acostumado com dificuldades, Huck alegou estar de “mãos atadas”. Estas estavam
livres para aquinhoar os beneplácitos do governo anterior. Nada fez o
apresentador, além da crítica. Não utilizou o seu jatinho adquirido com juros
módicos, para mitigar o problema e sim para ir de férias para o exterior com
sua família. Foi um cantor sertanejo, Gustavo Lima que atendeu da forma que lhe
foi possível, os atingidos. Este não tinha jatinho, mas mesmo assim doou 150
cilindros de oxigênio para o povo manauara. Ao saber do embarque da carga no
boing o cantor meio que se desculpou dizendo que “foi o que coube”. Este, não
se sentiu impedido de ajudar. Mesmo com
as mãos amarradas, não tivesse um coração de pedra, o apresentador agiria como
o cantor. Não é mesmo Sr. Luciano? É mais fácil transferir a responsabilidade
de quem de fato a tem, para quem já fez o que deveria ter feito. Melhor ainda é
incitar o povo ingênuo e desavisado a protestar batendo panelas contra o PR. O
panelaço foi um retumbante fracasso. Sinais claros de que a emissora que
cabresteava o povo já não possui tanta influência assim.
Texto
de minha autoria, publicado nas paginas 46/50 na revista https://t.me/RevistaDireitaBR
Bem isso. O Brasil divide-se entre famosos e anônimos que "fazem" e parasitas que vivem nas costas do povo, sejam eles políticos, artistas, funcionários ou sugadores de impostos de toda espécie.
ResponderExcluirMeu amigo Afonso e na hora do aperto, do vamos ver que os homens aparecem. Este tal de Luciano! Deixe quieto
ResponderExcluirExcelentes as colocações!
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