sábado, 5 de dezembro de 2020

FATOS ESTRANHOS.



Pois uma jornalista postou em suas redes sociais, que quando o diálogo não é possível, e não o é, segundo ela, tem mesmo é quebrar e tocar fogo. Um outro seu colega a censurou e foi condenado pelo órgão que representa a classe, como se ele tivesse incitando ao crime. Um jornalista gaúcho alegou que a comunista candidata, perdeu as eleições por ter sido acusada de ser possível que ela implantasse na capital gaúcha, uma forma de governar semelhante ao aplicado em um país vizinho e que ela muito admira e defende. Outro profissional do mesmo meio de comunicação disse que a dona Manuela deveria explicar melhor o seu comunismo. Qualquer asneira dita por um elemento que tenha algum prestígio ou cargo, é tido como verdadeiro. As coisas ditas podem ser o oposto da verdade que, se dita por determinado segmento é verídica. Ministro diz que o voto impresso pode ser levado para casa e não é fuzilado, que convenhamos, deveria ser, pelo tamanho da imbecilidade dita por um sujeito que deveria ter conhecimento suficiente para não pronunciar tal estupidez. Um deputado é chamado de estuprador e se defende dizendo que, se fosse não estupraria a acusadora e foi condenado por incitação ao estupro. Agora não interessa o que foi dito e sim quem disse.

 

Não podemos discriminar. Vamos aplicar a tal de vacina contra a peste chinesa democraticamente. Primeiro nos presidiários, depois nos políticos, juízes do STF, médicos que acreditam nela, nos grupos lgbtyzxk, negros, favelados e mulheres, não necessariamente nesta ordem. Mas que sejam excluídos os demais. Passado alguns anos, nós teremos os resultados. Ou eles todos se salvam e morrem todos os retrógrados, e o mundo vira um “admirável mundo novo”, ou todos eles morrem por suas próprias escolha e o mundo vira um paraíso.

 

Com o argumento de se eliminar as injustiças, propõe-se diminuir as diferenças entres as pessoas. Isto por si só não resolve o problema se implementado da forma em que se está tentando implementá-la. Não existe dúvida de que as diferenças causam um mal estar na sociedade, mas se tentarmos, de forma artificial solucionar o problema, isto somente incrementará o problema. Igualar as oportunidades é uma forma que alguns consideram insuficiente. Sim, as diferenças devem ser minimizadas, mas não fazendo a coisa artificialmente. Se tornarmos iguais os que são sabidamente diferentes, estaremos criando um problema bem maior do que o anterior e que, as gerações futuras terão que resolver. Estaremos com isso transferindo o problema que hoje já é grave, para nossos descendentes.

Afonso Pires Faria, 05.12. 2020.


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