sábado, 10 de outubro de 2020

LIBERDADES.

 

Penso que o correto no comportamento civilizado é chamar as coisas pelo nome que elas de fato são. Isto torna a comunicação mais fácil e também mais honesta. Se eu preciso camuflar algo para que seja aceita, é porque boa coisa não é. Deveria ser permitido todo o tipo de manifestação pacífica. Todas as religiões e partidos políticos. Se pode o comunista, pode o nazista e fascista também. Pouco diferem uns dos outros. Se tu não gostas de negro, de mulher, gordo, magro, feio ou judeu, não poderia ser crime tu manifestar o teu gosto, desde que pacificamente. A proibição faz com que os sentimentos sejam contidos e escamoteados. O nosso papa, por exemplo, manifestamente esquerdista e comunista, não admite tal preferência. Por quê?

 

Houve um crime no interior de uma cidade qualquer, de qualquer estado do nosso Brasil. Tudo leva a crer que este, foi praticado por mais de um elemento. Seriam 3 ou 4. Um dos criminosos havia descumprido um trato com os comparsas e estes fizeram chegar aos ouvidos das autoridades o seu nome. Foi ele preso, julgado e condenado. Apelou e perdeu, por mais duas vezes. A sociedade ficou satisfeita com a prisão do sujeito, mas quando descobriu que haviam outros envolvidos, desejou que estes também fossem punidos. Sabem o que estão propondo os juízes? Que se solte o condenado. Se não se prendeu todos de uma vez, que se solte o já encarcerado. Se a moda pega, não haverá mais presos no nosso país, já que nunca conseguiremos condenar todos com a mesma celeridade. Qualquer semelhança com a tentativa de livrarem as condenações do “nove dedos”, porque um dos juízes que o julgou fez “vistas grossas” para uma parte dos envolvidos, não é mera coincidência.

Afonso Pires Faria, 10.10.2020.

Nenhum comentário:

Postar um comentário