terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

CRITICAS FÁCEIS.


Relativo a tragédias urbanas semelhantes a que estão ocorrendo em Belo Horizonte, tenho a dizer que o mais urgente a fazer é punir impiedosamente os gestores públicos que autorizaram a construção de imóveis em locais inapropriados. Certamente serão poucas as punições neste quesito. A maior culpa destes desmandos, de construções ilegais, são de gente que sabe que “não da nada”, faz a edificação e fica desafiando a autoridade pública a multa-lo ou retirar do local o seu “imóvel”. Estes, a natureza trata de punir. E fica depois a imprensa, a procurar o agente público culpado pelo fato; não acharão, pois estes estão amparados pelas leis que seus comparsas políticos fizeram para salvá-los.

         Tenho minhas diferenças com aqueles que possuem solução pronta para todos os problemas do nosso país, e que não perdoam qualquer atitude governamental, ao arrepio do que ele pensa. Nomeou um secretário que era filho de uma tia da empregada de um sujeito que um dia cumprimentou um esquerdista; pronto, está feita a “cagada”. Não se pode perdoar nada que o governo faça que não seja exatamente aquilo que o eleitor esperava, pois é ele, não o staff governamental que sabe das coisas. Criticar o executivo, o legislativo e o judiciário, é a coisa mais fácil que tem, se pensarmos apenas empiricamente. Mas gostaria aqui de colocar uma dúvida, devido aos meus parcos conhecimentos jurídicos. Que esquemas nebulosos impedem a justiça de saber quem é, de fato, o individuo ou entidade(s) que impedem de se fazer uma investigação nos aparelhos do Adélio, para se concluir a investigação? Outra, é tão difícil assim saber quem foi que, de forma “equivocada”, colocou o nome do sujeito que tentou tirar a vida do presidente, como visitante na câmara dos deputados, justamente no dia em que ele estava em local diferente deste? Se não se pode concluir uma investigação, a outra é de fácil divulgação. E porque não é feita? Sei que deve haver motivos dos quais eu desconheço e que levam a estas tomadas de decisões, mas que é estranho é.
 Afonso Pires Faria, 03.02.01.2020.

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