Em se tratando de pecado temos que levar em consideração alguns
fatores: o tamanho dele, o mal causado, o custo/benefício, e o que pode salvar
todos os males, que é o arrependimento. Este tanto pode salvar como agravar o
fato. Podemos fazer combinações e arranjos com as opções, de forma que elas se
agravem ou atenuem. Se o pecado foi grave, lhe causou grande prazer, mas
prejudicou muito pouco, e poucos, pode até ser perdoado se houve arrependimento
verdadeiro. A pessoa que vai admitir o arrependimento também é de fundamental
importância levar-se em consideração. Mas vamos ao caso da visita ao papa, do
último criminoso que ele recebeu. Falo do lula. Este energúmeno causou mal a
uma nação inteira, utilizou-se de métodos espúrios e que usaram a boa fé de
gente ignorante, e o pior de tudo; não se arrependeu do que fez. O que fez
aquele que deveria afastar-se dele para evitar que outros cometessem as mesmas
atitudes? Recebeu-o e deu-lhe o perdão, sem o criminoso demonstrar nenhum
sentimento de ter se arrependido de seus crimes. Por isso, recuso-me a utilizar
o nome destes sujeitos em letras maiúsculas. São dignos de repugnância tanto um
como ou outro. Como podemos perdoar um homem que foi escolhido para reger os
rumos do cristianismo, estar a abençoar os maiores criminosos da história
atual?
Afonso Pires Faria, 17.02.2020.
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