“Quantas belezas deixadas nos cantos da vida, que ninguém
quer e nem mesmo procura encontrar, e quantos sonhos se tornam esperanças
perdidas, que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar”. Algumas pessoas não
ouvem e não leem nada de jornalistas ou formadores de opinião que não sejam do
seu viés político, religioso ou econômico, com isto deixam de aprender. Marco
Antônio Vila por exemplo, não deixou de ser um bom historiador porque se virou
contra o Bolsonaro. Dentre muitas asneiras ditas por Reinaldo Azevedo, eu
aproveito um grande número de informações e posso ver algumas atitudes com quem
eu simpatizo, com outros olhos. Rodrigo Constantino, diz poucas coisas com as
quais eu não comungo, mas está sendo acusado por alguns de se inspirar no
fabianismo e por isto não deve ser ouvido. Allan dos Santos tem uma
intelectualidade da qual eu pouco consigo entender e as vezes chega a ser
ofensivo com as pessoas que não tem a mesma sua cultura, inclusive eu. Mas
deixar de ouvir ou ler pessoas que pensam diferente de nós é deixar morrer o conhecimento, sem nem mesmo tentar entende-los.
Quantas pessoas tu conheces que só pensem em dinheiro e em
ficar rica, e que de fato ficaram? Certamente alguns atingiram o seu objetivo,
mas a que custo? Quantas perdas foram deixadas pelo caminho para se atingir o
seu objetivo final, e que tempo isto durou? Qual o percentual de sua vida foi
dedicado a isto e qual foi o que ele aproveitou dos louros da vitória? Pois é,
o mesmo deve valer para outros objetivos de conquistas de nossas vidas. A
felicidade é um bom exemplo de uma delas.
De todas as fanfarronices de Lula a que mais parece provável é
de que ele vai “cair atirando”, ou seja, vai entregar todo mundo e vai falar
tudo o que sabe. Mas são dois os problemas neste cálculo feito pelo condenado;
o primeiro é que ele pode com isto estar fazendo o jogo do tudo ou nada, pois
se deixarem-no solto, as autoridades estarão confirmando que tem o “rabo preso”,
e se não tem o prenderão para provar isto. O outro problema chega a ser um
paradoxo, se é que ele dizia que não sabia de nada que ocorria em sua volta,
como agora poderia dizer que sabia de tudo? A entrega de todo o “serviço” só
teria como justificativa uma vendeta, já que de nada aliviaria a sua pena pois
ele não estaria entregando, segundo normas da delação premiada, ninguém acima
dele. É o ônus que se paga por ter tido tanto poder na mão. Pior. Usou de forma
desmedida e criminosa.
Afonso Pires Faria, 12.03.2018.
Nenhum comentário:
Postar um comentário