segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

VAMOS POR PARTES.

Quando da renuncia de Jânio Quadros, que Jango assumiu o poder, já havia no nosso país células de guerrilheiros treinados do outro lado da cortina de ferro, prontos para assumir o poder. Estes, tão logo o vice assumiu, já comunicaram aos seus chefes que já estavam no governo, faltava agora o poder. Estas palavras são do comandante maior para este fim aqui no nosso país, o senhor Luis Carlos Prestes. A atuação da espionagem tcheca a soldo da URSS está fartamente documentada no livro “1964 O elo perdido” de Mauro Abranches Kraenski e Vladimir Petrilák. São 500 páginas com histórias e uma farta documentação coletada nos arquivos da Tchecoslováquia, que foram abertos a pesquisa após a sua saída do bloco comunista. Colaboradores brasileiros eram aliciados com o simples chamado de colaborarem, não com o comunismo, mas contra o imperialismo norte americano. Depois de colaborarem a primeira vez, eram subornados a continuar contribuindo, mesmo dando-se conta de que estavam sendo traidores da pátria. Alguns, mesmo arrependidos não poderiam voltar atrás sob pena de denuncia e/ou até justiçamento, outros seguiam contribuindo de bom grado e eram incorporados como agentes. O nome destes colaboradores e agentes estão citados na obra, e tem muitos nomes conhecidos que foram alem de informantes e agentes e fizeram treinamento de guerrilha em países comunistas com fins precípuos de traírem a pátria e a democracia. Muitos deles receberam polpudas indenizações por que foram descobertos e tiveram que abandonar o nosso país. Mesmo após a tomada do poder pelos militares, eles seguiram agindo, de início de forma encabulada, mas logo voltaram a normalidade. Só foram novamente constrangidos nas ações após o AI5. Não desistiram, acreditem. E passarei a enumerar a prova disto nos próximos textos para que fique bem claro que: “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.

Afonso Pires Faria. 

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