quarta-feira, 2 de setembro de 2015

SOBRE O MOMENTO QUE VIVEMOS.

                                Governar o nosso país, não é para amadores. Ou melhor, tem de se ter uma das três características: ou extremamente intelectual e paciencioso, ou bêbado para suportas as inconsistências de seus discursos, ou ser uma pessoa totalmente despreparada, que nunca tenha noção do que esta fazendo. Nosso sistema político vive sempre em um clima de “barata voa”. A oposição tem um discurso que, quando governo, não fazia. O governo governa de uma forma diametralmente oposta a do discurso que fazia para chegar ao poder. É dizer uma coisa e fazer outra que está eleito.

                            A maioria dos manifestantes “pró Dilma” estava criticando a sua política econômica. Como se pode explicar uma conduta destas, se não pelo fanatismo sectário, se foi adotando medidas opostas a estas que nos levou a atual crise?

                            O problema econômico é grave e de longa duração. Os escândalos políticos e morais avolumam-se a cada dia. Os atores que estão conduzindo as ações são inaptos. Este cenário é propício a uma crise sem precedentes na vida de um país, e é o que estamos vivendo no nosso atualmente.

                            Quando Lula falou, em discurso inflamado, que fariam o diabo para ganhar as eleições, muitos pensaram que eles poderiam fazer o diabo. Mas na verdade, já haviam feito. Destruíram a economia do país, com fins precípuos de ganhar as eleições. Enganaram o povo duas vezes. Uma dizendo que a economia ia bem, outra dizendo que iriam fazer o que já haviam feito, com isto desviando a atenção do que era evidente.

                            A presidente Dilma finalmente aceitou que existe a crise. Não se iludam, em breve ela voltara a dizer que não existe, para em um terceiro momento concordar novamente com a sua existência. Assim agiu o presidente Lula negando o mensalão, depois pedindo desculpas ao povo brasileiro pelo mal que ele causou ao país e agora, surpreendentemente volta a dizer que não houve o famigerado esquema. O gado, aceita tudo, desde que venha da boca de populistas.

Afonso Pires Faria, 02 de setembro de 2015.

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