terça-feira, 22 de setembro de 2015

QUER ESTADO MÁXIMO, PAGA O PREÇO.

                     Um Estado quanto menor, menos impostos ele cobra de seus cidadãos, menos ele contribui e menos interfere na vida do cidadão. No estado mínimo, que a meu ver seria o ideal, os impostos seriam diminutos. Ocorre que agora, tanto o estado do RS como a nível federal, existe um clamor por mais impostos por parte dos governantes. A grande maioria é contra, e seria normal que, aqueles que como eu, são pela menor intervenção do Estado na vida do cidadão, fossem contrários também. Mas não. Existem casos especiais, que se deve abrir mão das convicções políticas, partidárias e ideológicas e pensar na salvação do Estado. O estado do Rio Grande do Sul não tem dinheiro suficiente, sequer para pagar seus funcionários, pois é uma grande fatia do orçamento destinada a eles. As medidas tomadas pelo governador, somente terão efeito a médio e longo prazo e as de curto que são conhecidas são as que estão sendo tomadas, ou seja, aumento de impostos.  A presidente enviou ao congresso um orçamento em que as suas despesas são maiores do que as receitas a serem auferidas no decorrer do ano. Se não forem tomadas medidas imediatas para cobrir o rombo, o país corre o risco de perder o grau de investimento de outras agências de classificação de risco, e os danos a toda a nação serão mais nefastos do que o aumento de impostos. Ninguém gosta de pagar mais por aquilo que pode pagar menos. Temos que ter presentes esta equação, na hora de escolher os nossos governantes. Se quisermos um governo que atenda a todas as nossas necessidades e tenha uma máquina atuando para nos atender, teremos que pagar por isto. Agora o assunto é outro, trata-se de salvar o estado e o país. Mas nas próximas eleições se escolhermos novamente aqueles que nos prometem facilidades, tenha certeza que serão cobrados por isto. Temos que aumentar sim o ICMS e recomeçar a cobrar a CPMF para livrarmo-nos das catástrofes, mas temos que saber que se não houver reformas estruturais, tanto no estado como no país, em breve estaremos majorando a cobrança destes impostos para cobrir novos rombos. O aumento tem de ser temporário e em conjunto com reformas se não, não vai adiantar nada todo o sacrifício ao qual nos submeteremos. 

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