Um
Estado quanto menor, menos impostos ele cobra de seus cidadãos, menos ele
contribui e menos interfere na vida do cidadão. No estado mínimo, que a meu ver
seria o ideal, os impostos seriam diminutos. Ocorre que agora, tanto o estado
do RS como a nível federal, existe um clamor por mais impostos por parte dos
governantes. A grande maioria é contra, e seria normal que, aqueles que como eu,
são pela menor intervenção do Estado na vida do cidadão, fossem contrários
também. Mas não. Existem casos especiais, que se deve abrir mão das convicções
políticas, partidárias e ideológicas e pensar na salvação do Estado. O estado
do Rio Grande do Sul não tem dinheiro suficiente, sequer para pagar seus
funcionários, pois é uma grande fatia do orçamento destinada a eles. As medidas
tomadas pelo governador, somente terão efeito a médio e longo prazo e as de
curto que são conhecidas são as que estão sendo tomadas, ou seja, aumento de
impostos. A presidente enviou ao
congresso um orçamento em que as suas despesas são maiores do que as receitas a
serem auferidas no decorrer do ano. Se não forem tomadas medidas imediatas para
cobrir o rombo, o país corre o risco de perder o grau de investimento de outras
agências de classificação de risco, e os danos a toda a nação serão mais
nefastos do que o aumento de impostos. Ninguém gosta de pagar mais por aquilo
que pode pagar menos. Temos que ter presentes esta equação, na hora de escolher
os nossos governantes. Se quisermos um governo que atenda a todas as nossas
necessidades e tenha uma máquina atuando para nos atender, teremos que pagar
por isto. Agora o assunto é outro, trata-se de salvar o estado e o país. Mas
nas próximas eleições se escolhermos novamente aqueles que nos prometem
facilidades, tenha certeza que serão cobrados por isto. Temos que aumentar sim
o ICMS e recomeçar a cobrar a CPMF para livrarmo-nos das catástrofes, mas temos
que saber que se não houver reformas estruturais, tanto no estado como no país,
em breve estaremos majorando a cobrança destes impostos para cobrir novos
rombos. O aumento tem de ser temporário e em conjunto com reformas se não, não
vai adiantar nada todo o sacrifício ao qual nos submeteremos.
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