-O povo que
tem todas as suas necessidades básicas atendidas dificilmente se deixa cooptar.
O não atendimento de apenas uma das necessidades como habitação, alimentação e
emprego, já torna o cidadão vulnerável. Assim o governo age. Sempre mantêm o
povo dependente de pelo menos uma de suas necessidades básicas, pois sabe que um
povo miserável não se rebela, se submete. Ou alguém acha que esta crise foi provocada
apenas para ganhar as eleições? Não ela tem um fim muito mais perigoso. Ela foi
fomentada assim como na vizinha Venezuela em que o povo mendiga ao governo, por
um prato de comida. Se atendido, está cooptado.
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-Quando a
morte de um jovem, por gangues, ainda estarrecia a opinião pública, um jovem
perdeu a vida vítima de uma destas quadrilhas. Foi noticia em jornais e
revistas, e foram entrevistadas pessoas para opinar sobre o fato. Um delegado
foi claro: a certeza da impunidade é que estava levando estes jovens a
delinquir. Já a socióloga atribuiu o fato a injustiça social. Foi ela que foi
ouvida e atendida em seus pleitos. Deu no que deu.
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-Atualmente necessitamos mais de presídios do que de creches.
Não necessitamos de bolsas e sim de salários dignos para o trabalhador. Se um
chefe de família ganhar o suficiente, não há necessidade do cônjuge também ter
que trabalhar para complemento da renda, sendo assim desnecessária a construção
de creches, e com o tempo, também será inútil os presídios, pois não haverá
quem prender, se houver uma família com o pai e/ou a mãe presente para dar
atenção ao filho durante a sua formação. Dificilmente se encontra um criminoso
oriundo de uma família bem estruturada. Por isto eu digo que quem defende a
desestruturação da família está indiretamente estimulando a criminalidade.
Qualquer semelhança como o nosso país....
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-Para se comandar uma nação tem de se ter muito discernimento do
uso da razão para tornar o seu povo feliz. Não se tendo este predicado, para se
manter no poder, só pela força. Se o governante não tiver a qualidade da razão
e nem elementos que lhe garanta a força, apela para o sentimento. Pelo uso da
palavra provoca emoções que lhe permitem impor as suas ideias. Não que sejam
corretas, mas emotivas a ponto de hipnotizar o povo para que o siga. Já vivemos
algumas destas experiências no Brasil. Em um passado recente, diga-se de
passagem.
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-Segundo o ministro Gilmar Mendes, o porte de maconha não pode
ser criminalizado por ferir a individualidade e o direito a autodeterminação do
cidadão. Mas eu sou obrigado a usar o cinto de segurança do meu veículo sob a
alegação de que isto é para preservar a minha saúde e a minha vida. E isto,
acaso, não fere os direitos alegados ao portador da droga? Benevolência para
com o criminoso e rigidez para com o cidadão.
Afonso
Pires Faria, 01 de setembro de 2015.
Acho até simplória essa ilação que faço. De que adianta o "pobre" andar de avião se mora num barraco? De que me adianta vaga na creche sem vaga no trabalho? De que serve vaga na escola se o professor nem ensinar consegue? De que me adianta acesso a universidade se a entrada no presídio de faz muito mais rápida? De que vale um cidadão legal se o certo está bem pra lá de errado? O Barão do Itararé gostava de dicotomizar tudo. Aqui ele diria, não sem ser irônico, algo semelhante à Churchil quando se referiu aos pilotos da RAF durante a Batalha da Inglaterra:"- Nunca, no terreno dos conflitos humanos, tantos ferrarão tanto construído por tão poucos."
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