sexta-feira, 24 de julho de 2015

DE POLÍTICA, ECONOMIA, ROUBOS E DESVIOS.

Quando eu digo que os planos desta gente, é bem pior do que se imagina, alguns ainda me chamam de adepto da teoria da conspiração. Já aconteceu uma vez e está para acontecer novamente. O atual vice e o ex presidente da República, andam procurando, para conversas, o Sr. Fernando Henrique Cardoso. Seria a finalidade desta conversa a mesma que evitou o afastamento de Lula quando do mensalão? Alguém duvida que as esquerdas estão em conluio para se alternarem no poder? Confesso. Tenho as minhas mãos sujas. Votei no PSDB, nestas últimas eleições. Um crime de lesa patriotismo do qual eu jamais vou me perdoar. Votar em um ou outro partido de esquerda, não muda nada. Espero, sinceramente, que até 2018 surja um candidato que se oponha a tudo isto que estão planejando para o nosso pobre Brasil.

                            Se não é controverso este nosso país. Quando estamos em situação difícil, o correto é trabalharmos mais e gastarmos menos para equilibrar as nossas contas. Pois o atual governo, quando houve a crise, estimulou o consumismo e o endividamento. Deu no que deu. Agora, não contente com o mal que causou a política heterodoxa aplicada ao país, e que causou um dano quase irreversível, o atual governo vem com o remédio. O remédio não pode ser amargo, tem de ser doce, e é. Está estimulando a redução da jornada de trabalho para manter, artificialmente, o emprego. O pior, tudo isto com dinheiro do próprio trabalhador, que inocentemente pensa que o dinheiro é do governo. O PT não sabe fazer a coisa certa, se esta lhe causar alguma impopularidade. E La nave vá.

                            Pois o deputado Laerte Bessa do PR do Distrito Federal causou repugnância nos defensores dos direitos humanos. Disse ele que no futuro, será possível a identificação de tendências criminosas até em bebês e que podem até ser eles, impedidos de nascer se constatado tal patologia. Concordo com o argumento dos que condenaram a sua fala, um tanto quanto desastrosa. Matar um feto por ele ter tendências criminosas é crime e eu concordo com isto. O problema todo está em que, grande parte destes defensores da vida do futuro bebê criminoso, aceitam o aborto de uma criança, pura e simplesmente por vontade da mãe. Mesmo sem saber se o bebê será um futuro presidente da república, um cientista ou mesmo um criminoso. Ou seja: pode se matar sim, mas sem nenhum motivo. Se houver qualquer motivo, é crime.

                            Comparo os atos de corrupção que estão ocorrendo no nosso país, a um arrombamento de casa de praia. O ladrão para entrar no recinto, causa um dano imenso no imóvel pois, destrói o portão de entrada da casa, quebra a grade de proteção da janela ou porta, desmancha a janela quebrando todos os vidros e fechaduras e finalmente entra. Casa de praia tem pouca coisa ou quase nada. O ladrão sente-se a vontade no interior do recinto, abre a geladeira, desligada, lá não tem nada, vai para a sala, encontra um litro de qualquer bebida de terceira categoria que ele atira no chão e quebra, faz coco na sala, chuta a porta da geladeira, atira no chão a TV de tubo de 29 polegadas, quebrando-a e finalmente sai levando consigo somente uma camisola rosa e uma calça de brim, que possivelmente seria descartada na próxima campanha do agasalho. Um enorme prejuízo para o dono da casa e um enorme trabalho para o larápio que não lucrou nada com isto. Guardada as devidas proporções, o que os corruptos que estão sendo descoberto pela operação lava jato estão fazendo, é quase o mesmo. Para se locupletarem de valores significativos, para eles, causam um prejuízo dez vezes maior a empresa. Uma empresa que poderia fazer a obra por 100, faz por 200 para desviar 5 para o diretor corrupto da empresa, 3 para o partido e mais uns 2 para o candidato. Mas o rombo foi de 100. Tudo para desviar 10. Se tivessem só roubado os 10, o prejuízo seria menor, assim como o ladrão, se tivesse somente roubado a lâmpada do lado de fora da casa, o prejuízo seria menor e talvez o lucro maior do que a calça e a camisola.

Afonso Pires Faria, 24 de julho de 2015. 

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