quinta-feira, 16 de julho de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Onde passa um boi, passa uma boiada. Pois o papa aceitou do cocalero Evo Morales, o símbolo do comunismo em forma de crucifixo. Deu motivos para isto, pois antes havia pronunciado palavras que permitiram ao presidente lhe fazer este desaforo quando falou em, Pátria grande e excluídos. E como se não bastasse, recebe o líder do MST e se consulta com o excomungado Leonardo Boff para orientá-lo na confecção de sua encíclica em um culto a gaia. Se, permitiu este desacato, e se cerca de que se cerca, porque não haverá de, no futuro, beatificar aquela criatura que enfiou o crucifixo na vagina.

                            Durante a crise mundial, alguns países, principalmente na Ásia, fizeram poupança e investiram em infra estrutura como portos, estradas e fábricas. Tal qual a formiga se precaveram para tempos difíceis. Outros, a maioria na América Latina, apostaram no consumismo. Construíram estádios de futebol, Shopping e estimularam a gastança desenfreada para estimular o progresso. Falso progresso. Estes estão se queixando da crise, àqueles estão vendendo bem mais caros os seus produtos.

                            O Brasil, seguindo o livro de ficção de Jorge Orwel, 1984, está reescrevendo a história. Assim foi com a comissão da verdade em que ficou decretado que aqueles que roubaram bancos, assassinaram, e justiçaram companheiros, não foram nem ladrões nem criminosos, e sim heróis. Não duvidem que, em breve, a imprensa quando for “democratizada” não passe a informar aos brasileiros que não existiram nem mensalão, nem petrolão, que a operação lava-jato foi uma tentativa, pura e simples, de desacreditar o governo honesto do PT. Todas as entidades estavam em conluio contra a honestidade PF, TCU, STF e TSE, todos loucos, sanguinários e golpistas.

                            Em Esteio no RS, a enchente foi mais violenta que em outros municípios. Ouvi um morador desacatar o prefeito, que segundo ele, deveria estar dormindo tranquilamente em sua casa, enquanto eles, moradores, estavam sofrendo por obras que estavam paralisadas, por culpa desse. Quando falou, o prefeito esclareceu que as obras estavam atrasadas porque a Fepam, não havia autorizado o corte de algumas árvores, impedindo assim a conclusão da referida obra que conteria a invasão das águas nas residências. Muitos dos moradores atingidos, certamente estariam acorrentados nas árvores para impedir a sua derrubada se o órgão ambientalista não tivesse impedido. Os ambientalistas, na verdade, dão mais valor a uma planta do que a um ser humano. Esta é a verdade.

Afonso Pires Faria, 16 de julho de 2015.

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