terça-feira, 24 de março de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Para esclarecimento dos que falam as coisas sem entender bem o que estão dizendo e só repetem o que os outros dizem por ser dito por todos, eu esclareço. A Constituição Federal contempla o impeachment, portanto nada tem de golpe a solicitação de fora Dilma, fora Collor e fora FHC. Golpismo foi o “Diretas já”, que ia ao arrepio da constituição vigente que previa eleições indiretas. É politicamente incorreto? É. Um é legal e o outro é golpe.

Mais um argumento aos que dizem que é golpe a solicitação de impeachment é que quem decide se afasta ou não o presidente é o congresso, não o judiciário. Foi assim com Collor, o congresso o defenestrou do poder, mesmo o judiciário tendo-o absolvido depois.

Não é pelo fato de ser o governo do PT ou a presidente Dilma que está propondo, que eu serei contra. Sou totalmente a favor dos reajustes econômicos pretendidos pelo Ministro da Fazenda. Já o “gado” critica veementemente a medida, mas quando é a presidente Dilma que fala nelas é aplaudida. E ela confia neste tipo de gente. Vai colher os frutos, e serão amargos.

O pacote anti corrupção elaborado pelo governo terá como uma de suas medidas, isentar de punição as empresas envolvidas em escândalos. É ou não é o país da piada pronta? Aumenta a pena de crimes que não são punidos e isentam de punição o que antes era criminalizado.

Sugiro aos oposicionistas, doravante, usar como argumentos a favor do impeachment da presidente Dilma, somente àqueles que foram usados para pedir os afastamentos do Collor e FHC, ditos pelos que hoje defendem o governo.

De um lado os movimentos sociais, as centrais sindicais e a força nacional de segurança, de outro o povo totalmente desarmado. Quem vencerá quando eles gritarem “Ad Arma”?

Afonso Pires Faria, março de 2015.

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