Para
esclarecimento dos que falam as coisas sem entender bem o que estão dizendo e
só repetem o que os outros dizem por ser dito por todos, eu esclareço. A
Constituição Federal contempla o impeachment, portanto nada tem de golpe a
solicitação de fora Dilma, fora Collor e fora FHC. Golpismo foi o “Diretas já”,
que ia ao arrepio da constituição vigente que previa eleições indiretas. É
politicamente incorreto? É. Um é legal e o outro é golpe.
Mais
um argumento aos que dizem que é golpe a solicitação de impeachment é que quem
decide se afasta ou não o presidente é o congresso, não o judiciário. Foi assim
com Collor, o congresso o defenestrou do poder, mesmo o judiciário tendo-o
absolvido depois.
Não é pelo fato de ser o governo do
PT ou a presidente Dilma que está propondo, que eu serei contra. Sou totalmente
a favor dos reajustes econômicos pretendidos pelo Ministro da Fazenda. Já o
“gado” critica veementemente a medida, mas quando é a presidente Dilma que fala
nelas é aplaudida. E ela confia neste tipo de gente. Vai colher os frutos, e
serão amargos.
O pacote anti corrupção elaborado pelo governo terá como
uma de suas medidas, isentar de punição as empresas envolvidas em escândalos. É
ou não é o país da piada pronta? Aumenta a pena de crimes que não são punidos e
isentam de punição o que antes era criminalizado.
Sugiro aos oposicionistas, doravante, usar como
argumentos a favor do impeachment da presidente Dilma, somente àqueles que
foram usados para pedir os afastamentos do Collor e FHC, ditos pelos que hoje
defendem o governo.
De
um lado os movimentos sociais, as centrais sindicais e a força nacional de
segurança, de outro o povo totalmente desarmado. Quem vencerá quando eles
gritarem “Ad Arma”?
Afonso Pires Faria, março de 2015.
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