quarta-feira, 4 de março de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.

Não vou querer ensinar marketing político e nem como se faz para enganar o povo, ao PT. Eles possuem gente muito mais maquiavélica que eu para fazer isto. Mas vocês já imaginaram o efeito positivo que daria na imagem da presidente se ela reduzisse um ministério que fosse? Que anunciasse, mesmo que não cumprisse como de costume, a redução de despesas nos cartões corporativos? Mas não o governo prefere, de forma criativa, simplesmente aumentar a carga tributária, os juros, e ainda por cima diminuir os direitos trabalhistas. Diametralmente o oposto do que pregou.
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Já que o governo não tem a menor intenção de diminuir o número de ministérios, bem que poderia criar o Ministério da Verdade para divulgar os feitos, atos e promessas da nossa presidente. Teria este novo órgão governamental o poder de tornar realidade toda a ficção em que vivemos.  A Venezuela criou o Ministério da Felicidade, para não sermos tão “macacos” poderíamos inovar e criar primeiro o da Verdade, como nos ensinou Jorge Orwel, depois criaríamos o da felicidade, da alegria e da apicultura, o da pesca, ops, este já tem. Mas não esmorecemos, o importante é ter um nome bonito.
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Nunca antes na história deste país houve tanto incitamento ao ódio como agora. Se houve no passado um período em que havia discriminação racial, sexual e religiosa, este período já havia passado, ou vinha diminuindo gradativamente. Daí vem os governos de esquerda e acirram os ânimos, bem aos moldes marxistas, revivendo as diferenças e criando direitos e regras totalmente discriminatórias. E tudo em nome da igualdade.
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Fiquei com uma ponta de vergonha de ser gaúcho ao ouvir uma entrevista do ministro Elizeu Padilha da Aviação Civil. Após a presidente falar na construção de 800 aeroportos, vem o ministro falar agora em 270. E foi diminuindo, não é bem construção, é construção e reforma. Pode ser um terminal de embarque, uma ampliação de pista, mas tenho certeza que no final, a colocação de um espelho no banheiro de passageiros já será considerada uma reforma de grande vulto. Quando instigado a falar em prazo, o ministro foi taxativo em dizer que gostaria que tudo fosse feito em um ano, mas que existiam alguns óbices que poderiam atrasar as obras. Pois passou de 800 para o fim do primeiro mandato, para 270 remendos e sem prazo. Este número é para atender, segundo ele, a 96% dos brasileiros.  Eles mentem, mentem e fazem  muito pouco. Certamente terminado o governo eles, novamente irão rever os números e dirão que não é bem 96% e sim 27% e também, como foram capazes de modificar construção para construção e reforma, também maquiarão os 27%, mas somente da população branca de olhos azuis. Duvidem da criatividade desta gente e da passividade bovina dos brasileiros.  O importante é lançar a obra. Pior, não interessa onde, até em países vizinhos é válido. Desde que, obviamente, estes países sejam membro do Foro de São Paulo. Pobre país nas garras desta gente. E olha que nem é tempo de eleição.
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O governo te acha um energúmeno e tu concordas com isto. Pior. Se o governo tenta de destituir desta pecha, tu ainda reclamas. A prova disto é que dos R$ 2.200,00 de salário que o teu empregador poderia te pagar para tu administrares da forma que bem entenderes, o governo fica para si, R$ 1.100,00, isto é a metade, para ele administrar, e no futuro te devolver na forma de benefício. Ou seja, o governo te acha incapaz de gerir os teus ganhos. Ele é que sabe como fazê-lo. E teve ter razão tendo em vista a situação em que se encontram as contas públicas do nosso país.
Afonso Pires Faria, março 2015.


“É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas.” Mark Twain

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