“Dilma diz que não tem mais dinheiro para jogar pela janela”.
Ótimo, mas temos que ver o que ela entende que é jogar dinheiro pela janela.
Seria esta frase direcionada ao povo brasileiro ou aos governos estrangeiros
que dependem do nosso dinheiro para sobreviver?
O novo governo grego promete fim das privatizações, aumento do
salário mínimo, energia elétrica gratuita para desvalidos, readmissão de
funcionários públicos demitidos, cancelar metade da dívida externa e suspensão
do pagamento da outra metade. Alguém acredita que isto vai durar muito tempo?
Os argentinos poderão dizer.
Quem já trabalhou em uma empresa pública sabe como alguns
administradores agem. Mudam o setor “A” de lugar com o setor “B”, depois com o
“C” e logo volta para o mesmo lugar onde estava antigamente. Tudo isto com
grandes obras inúteis, para a readequação do setor no seu novo local. Já em uma
empresa privada as mudanças são bem mais planejadas e quando ocorrem são por
extrema necessidade. Agora gastar dois bilhões de reais em um projeto de uma
refinaria que não vai sair, só no Brasil e na Petrobras e no governo do PT.
O Brasil já teve presidente que pediu para ser esquecido quando
deixasse o cargo e não só saiu com o mesmo patrimônio que tinha quando assumiu,
como também foi de fato esquecido e não se locupletou pelo fato de ter exercido
tão alto cargo. Mas tivemos também um que entrou com duas malas de roupas e
saiu levando onze caminhões de mudanças, e não satisfeito com isto continua
usufruindo perdulariamente do cargo que exerceu.
Alguém, por mais ingênuo que seja, acredita que os desvios
ocorridos entre a Petrobras e as empreiteiras se deram apenas no âmbito de
pessoa física para pessoas física?
Uma missão impossível foi dada pela presidente aos novos
ministros do atual governo - “Reajam
aos boatos”. “Sejam claros”. “Sejam precisos e se façam entender”. “Levem nossa posição à opinião pública”. “Não podemos permitir que a falsa versão se
crie e se alastre”. Seria possível fazer isto sem mentir?
Afonso Pires Faria –
02.1015
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