Não podemos “errar a mão” e criticar tudo o que
o novo governo faz. Agindo assim estaremos incorrendo nas mesmas atitudes
nefastas que tanto criticávamos nos esquerdistas quando estes estavam na
oposição. Podemos sim apontar as incoerências e contradições que este governo
está cometendo, mas não podemos limpar a sujeira com pano mais sujo ainda. O
Bolsonaro falou que a indicação do novo ministro do STF é prerrogativa do
presidente, e isso é fato. Devemos seguir a mesma atitude em tudo o que está
correto, mesmo que quando estávamos na situação estas, não foram corretamente
atendidas pelas entidades que se julgavam competentes para corrigir o que lhes
era desfavorável. Toda a concessão, gera obrigação. Quando foi impedida a
nomeação do Lula como ministro pela Dilma, a oposição comemorou e não deveria
ter comemorado. Abriu-se um precedente que foi a porta de entrada para outros,
cada vez mais fora dos preceitos jurídicos. Nem tudo o que o atual governo faz
está errado. Ao corrigir os pagamentos supostamente indevidos do que era “bolsa
família” e foi transformado em “auxilio Brasil”, está se fazendo críticas
totalmente descabidas. Duas delas: Para que mudar o nome do programa e estão
tirando o sustento das famílias de pouco poder aquisitivo. Se achamos errado
mudar o nome do programa, não deveríamos ter feio isso. Se estão reduzindo o
pagamento dos auxílios é porque possivelmente tenham detectado, alguma
irregularidade. Se ficarmos fazendo críticas descabidas, cairemos no
descrédito. Não devemos fazer o jogo deles para não dar margem a que façam
isso, cada vez com menos escrúpulos. Eles não se envergonharão disso. Quando a
casa do mentiroso pega fogo, ninguém irá acreditar e também não devemos lutar
com porcos, ambos sairão sujos, e os estes não se importarão com isso.
Utopia,
distopia, narrativa, mentira, impostura, arbítrio e distorções da realidade.
Tudo isto se vive no nosso país, sem que a maioria do povo se dê conta. Estamos
sendo conduzidos a um regime ditatorial, imposto por um poder do qual não se
pode apelar a qualquer outra autoridade. Ele se auto regula e se move conforme
os seus desejos, ou de outro ente invisível a sociedade, que sofre por suas
atitudes nefastas. Para que se tornasse realidade foram necessárias muitas
dissimulações e mentiras. Somente isso não foi suficiente, teve que se empregar
também a força dizendo que não era repressão e sim aplicação das leis. Leis
estas que não existiam e não existem. Um bom governo chega ao poder e se mantem
nele naturalmente. Não necessita de subterfúgios e malabarismos retóricos para
convencer o povo de que está fazendo o correto, tampouco necessitaria de
artifícios para se consolidar. Quantas mentiras e despotismos foram praticados
para que o atual governo esteja onde está. Um bom governo não é imposto e sim
conquistado pelo apelo popular. Um bom governante não precisa de muita
propaganda para ser notado. Não precisa de marketing e grandes gastos
publicitários para ser popular. Não será com ameaças de cortes em assistencialismos
que o poder perdurará. Ele pode ficar temporariamente, mas logo perecerá.
Desnecessário se faz nominar quem são os líderes que se utilizam de tais
subterfúgios para manterem-se no poder. Eles não serão perenes e logo
sucumbirão. Quando isso ocorrer, haverá choro e ranger de dentes.
Afonso Pires Faria, 21.06.2023.
Bom dia Veio! Tu estás cheio de razão nos comentários. Mas é difícil ficar quieto e aceitar o que estão fazendo com o povo ou melhor, com uma parcela do povo. E quem é que poderá fazer alguma coisa para impedir que isso continue?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. Respondo: Tudo o que eu poderia fazer como uma "formiguinha" eu fiz. Mas meus oponentes, do tamanho de um elefante, tornaram minhas ações insignificantes. Hoje muitos dos elefantes estão arrependidos. Tarde demais. Fui pisoteado e humilhado pelos meus colegas de banco que riam de mim quando eu votava na "direita". Agora, que colham os frutos que plantaram. Fiz o que pude e recebi o castigo que me foi imposto. Agora que os que me castigaram tentam se arrepender............... tarde demais.
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