domingo, 30 de abril de 2023

SELETIVIDADE.

 

Em julho de 1969 o astronauta Armstrong pisou na lua. Foi o primeiro ser terrestre a fazer isso. Foi seguido por mais 11 pessoas a proceder tal feito. A última missão em que algum de seus tripulantes pisou em solo lunar foi em 1972. Agora vejo com surpresa que será lançada uma nova missão ao nosso satélite natural. Esta terá algo de muito importante. Terá na sua composição um homem negro e uma mulher. Será um feito já que todos os anteriores eram brancos e do sexo masculino. Finalmente a diversidade será representada. Fica faltando agora uma maior representatividade, pois ficou parecendo que esta gente que faz a seleção é transfóbica. E outro detalha: estes tripulantes não pisarão em solo lunar, o que deixara uma suspeita aos defensores da diversidade de que isso também é uma discriminação. Em matéria de lacração esta gente se supera.

 

Nem só de desastres e incoerências vive o governo do sr. “stalinácio”. O “andrade”, vez por outra também acerta. Vejam o caso que está sendo muito criticado da taxação dos produtos importados. Segundo a militância que defende o antigo governo, esta medida fará com que algumas empresas deixem de operar no nosso país. Pois bem, que deixem e criem algum desemprego. É certo que tal medida afetará a empregabilidade no país, mas o atual governo nunca enganou os seus eleitores neste quesito. O estado é que importa. E se o ente federativo não está obtendo lucro com isso, que se encerrem as operações sem nenhum prejuízo.

 

O assassinato de um ser humano, com requintes de crueldades e por motivo fútil é um crime que deve ser desprezado, e desestimulado de todas as formas. Quem os comete deve ter a devida punição com as agravantes devidas. Se forem em número maior, tanto maior também deverá ser pena. O cometimento do crime é o mal principal, os agravantes, são os acessórios. A idolatria ou até mesmo a tentativa de formação de grupos com viés criminoso deve ser combatido de todas as formas e com todos os recursos disponíveis. Os nazistas e neonazistas, sempre que identificados são punidos de forma exemplar para que não sequer vislumbrem a possibilidade de outras tentativas de formação destes grupos. Outras ideologias também nefastas também deveriam ser punidas ou desestimuladas. O problema é que no mundo todo existe esta diferenciação dos criminosos. Uns são punidos veementemente pelo simples fato de tentarem se agrupar, no entanto outros desfrutam da total liberdade de falar, se reunir e até mesmo formar um partido político utilizando suas ideias. Se ambos foram e são ideologias que causaram inúmeras mortes para sua implantação, porque um é criminalizado e o outro idolatrado se todos eles praticaram crimes, que é o mal principal. Somente o que os diferencia é o acessório, ou seja, a causa pela qual eles os cometeram. Atitudes similares a esta, seria classificar que: todo o alemão é fedorento, todo o negro é relaxado, todo o índio é preguiçoso, e por aí vai. Segundo um meio de comunicação do sul do nosso país, existe aproximadamente dez mil neonazistas no país e destes, mil são gaúchos. Como este órgão de imprensa conseguiu estes números é que fica a dúvida já que se alguém se declarar membro de um agrupamento com este fim, é considerado criminoso.

 

Considero praticamente impossível a vitória do bem contra o mal no nosso país. O motivo é que um lado lida com a honestidade, o factual, correto e verdadeiro e o outro com a desonestidade, a narrativa, o perverso e usa de fatos não reais e impossíveis, mas que muitos gostariam que ocorressem. Isto acontece por haver pessoas que querem subir na vida sem nenhum esforço a custa dos outros.

 

Vejam que crueldade! Um indivíduo teve a ideia de que para solucionar o problema da criminalidade no Rio de Janeiro bastaria um avião borrifar gasolina em todos os morros ocupados majoritariamente por bandidos, e depois atear fogo. Imaginem quantos inocentes perderiam a vida. Ainda bem que esta ideia não prosperou e os bandidos seguem vivos fazendo assaltos e cometendo crimes. Reparem quantos inocentes são vítimas destas atrocidades. Também acho injusto, mas é uma questão de opção.

 

Somente em um regime ditatorial é que não se permite qualquer tipo de crítica as instituições constituídas. Agrava-se o caso quando somente uma delas é digna de proteção e as outras podem ser vilipendiadas a gosto de qualquer um.

Afonso Pires Faria, 30.04.2023.

 

Um comentário:

  1. Afonso: quando quiser resolver qualquer problema – eu disse QUALQUER – fala comigo...
    Um abraço!

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