Quantas casas ainda iremos avançar rumo a
eliminação de toda a liberdade do ser humano, pelos governos totalitários,
ditos democráticos e sensíveis aos direitos. Estão fazendo exatamente o oposto
e aquele que se recusar a ser dominado é tido como insensível. Acusar os outros
de fazer o que se está fazendo é uma velha tática de dominação. A presunção de
culpa já é suficiente para que o indivíduo seja punido, enquanto o culpado de
fato, fica livre para seguir cometendo atrocidades. Exemplos no nosso país não
faltam. Leis são criadas para se evitar um possível infrações, mas este se
cometido fica impune. Menos de 10% dos são elucidados, e quando os são o
criminoso dificilmente cumpre a pena. Dirigis sob o efeito de álcool diminui os
reflexos do motorista e este pode vir a causar algum acidente. Campanhas de
esclarecimentos deveriam ser feitas para se evitar que um sujeito embriagado
cause algum acidente de trânsito. Mas não, o governo autoritário, prefere
multar quem pressupostamente irá causar o dano. O crime quando cometido deve ser
punido, e isso sim inibirá o sujeito a cometê-lo. Quem bebeu e causou algum
estrago dirigindo um automóvel, terá a sua responsabilização agravada. O fato
de estares portando uma arma não significa que estás procurando uma vítima.
Assim como quem está dirigindo acompanhado de uma menor de idade, não necessariamente
está com intuito de praticar sexo com ela. Muitos destes atos, tirar a vida de
outro e estupros de menores são praticados e saem impunes. O fato em si não é
devidamente punido, mas a simples presunção de cometê-lo, esse sim está sujeito
as penas da lei. Cidadãos que estavam orando e cantando em frente a um quartel
foram presos por supostamente estarem planejando um golpe, quando estavam, de
fato, solicitando as forças regulares, a garantia do cumprimento de um artigo
constitucional. Já os vândalos que depredaram o patrimônio público, desta e de
outras vezes, saíram impunes. Chegaremos ao patamar de sermos punidos, não só
por nos manifestarmos, mas também pelo simples fato de estarmos possivelmente pensando
aquilo que o nosso algoz imagina que estamos.
As verdades custam a vir à tona, mas aparecem quase que inevitavelmente.
Talvez quando surjam já não tenham o mesmo impacto do que a narrativa causou.
No mundo do “faz de conta” que foi criado em vários filmes e livros pregando o
mundo ideal, grande parte das pessoas ficaram a mercê deste discurso. Alguns
exemplos são óbvios, como as distopias a serviço de uma nova ordem para o
mundo. Primeiro é inacreditável, depois possível, passa a ser aceitável, certo
e por fim obrigatório. Todas as utopias seguem esta sequência. Quando reveladas
as suas verdadeiras intenções já não são lembradas as negativas que existiam
por parte de seus feitores. Vejam o caso do que o atual presidente Luís negava
peremptoriamente e hoje não nega e pelo contrário quer que seja admitido como
dogma. Aqueles que não tem compromisso com a verdade pouco se importarão quando
forem desmascarados pois caráter é uma coisa que passa ao largo de sua pessoa.
Quando mentem e são confrontado com a verdade ameaçam processos e prisões aos
reveladores. Vejam o caso de uma vereadora carioca que foi assassinada por
milicianos. Como era de esquerda e o presidente da república era do outro lado,
achou-se conveniente atribuir a sua morte a mando do dirigente máximo da nação.
Mentiras foram criadas e todas elas desmentidas sem nenhum processo aos
incautos, tanto que ninguém foi preso ou processado pelos crimes. Acreditar que
os criminosos não eram do lado do Presidente, já seria uma desmoralização para
os que gritavam aos quatro ventos o seu envolvimento. O problema é que agora,
depois de tudo acabado, começa a ser revelado os verdadeiros criminosos e,
pasmem: ligados justamente aqueles que se diziam opositores. As contradições
desta gente de esquerda são horripilantes. Tudo o que dizem quando na oposição
é rechaçada quando passam a governar. Para evitar a instalação de uma CPMI, que
quando na oposição era a coisa mais justa para que se houvesse um governo correto,
a passou a ser demonizada e inviabilizada a sua instalação, e de que forma? Sim
cooptando gente próxima, justamente daqueles que eles diziam serem envolvidos
com a morte de uma vereadora. E nem ficam corados.
Alguns defendem a pena de morte para quem for contra o aborto e outros
rezam em frente a clinicas que praticam tal ato. Um destes defensores foi
preso. Adivinhem quem?
Afonso Pires Faria, 25.04.2023.
Meu amigo Afonso! Desculpe a indignação, são moralistas de cuecas ou calcinhas
ResponderExcluirQue país é este?
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