terça-feira, 25 de abril de 2023

PUNIR A INTENÇÃO. O ATO NÃO.

 

Quantas casas ainda iremos avançar rumo a eliminação de toda a liberdade do ser humano, pelos governos totalitários, ditos democráticos e sensíveis aos direitos. Estão fazendo exatamente o oposto e aquele que se recusar a ser dominado é tido como insensível. Acusar os outros de fazer o que se está fazendo é uma velha tática de dominação. A presunção de culpa já é suficiente para que o indivíduo seja punido, enquanto o culpado de fato, fica livre para seguir cometendo atrocidades. Exemplos no nosso país não faltam. Leis são criadas para se evitar um possível infrações, mas este se cometido fica impune. Menos de 10% dos são elucidados, e quando os são o criminoso dificilmente cumpre a pena. Dirigis sob o efeito de álcool diminui os reflexos do motorista e este pode vir a causar algum acidente. Campanhas de esclarecimentos deveriam ser feitas para se evitar que um sujeito embriagado cause algum acidente de trânsito. Mas não, o governo autoritário, prefere multar quem pressupostamente irá causar o dano. O crime quando cometido deve ser punido, e isso sim inibirá o sujeito a cometê-lo. Quem bebeu e causou algum estrago dirigindo um automóvel, terá a sua responsabilização agravada. O fato de estares portando uma arma não significa que estás procurando uma vítima. Assim como quem está dirigindo acompanhado de uma menor de idade, não necessariamente está com intuito de praticar sexo com ela. Muitos destes atos, tirar a vida de outro e estupros de menores são praticados e saem impunes. O fato em si não é devidamente punido, mas a simples presunção de cometê-lo, esse sim está sujeito as penas da lei. Cidadãos que estavam orando e cantando em frente a um quartel foram presos por supostamente estarem planejando um golpe, quando estavam, de fato, solicitando as forças regulares, a garantia do cumprimento de um artigo constitucional. Já os vândalos que depredaram o patrimônio público, desta e de outras vezes, saíram impunes. Chegaremos ao patamar de sermos punidos, não só por nos manifestarmos, mas também pelo simples fato de estarmos possivelmente pensando aquilo que o nosso algoz imagina que estamos.

 

 

 

As verdades custam a vir à tona, mas aparecem quase que inevitavelmente. Talvez quando surjam já não tenham o mesmo impacto do que a narrativa causou. No mundo do “faz de conta” que foi criado em vários filmes e livros pregando o mundo ideal, grande parte das pessoas ficaram a mercê deste discurso. Alguns exemplos são óbvios, como as distopias a serviço de uma nova ordem para o mundo. Primeiro é inacreditável, depois possível, passa a ser aceitável, certo e por fim obrigatório. Todas as utopias seguem esta sequência. Quando reveladas as suas verdadeiras intenções já não são lembradas as negativas que existiam por parte de seus feitores. Vejam o caso do que o atual presidente Luís negava peremptoriamente e hoje não nega e pelo contrário quer que seja admitido como dogma. Aqueles que não tem compromisso com a verdade pouco se importarão quando forem desmascarados pois caráter é uma coisa que passa ao largo de sua pessoa. Quando mentem e são confrontado com a verdade ameaçam processos e prisões aos reveladores. Vejam o caso de uma vereadora carioca que foi assassinada por milicianos. Como era de esquerda e o presidente da república era do outro lado, achou-se conveniente atribuir a sua morte a mando do dirigente máximo da nação. Mentiras foram criadas e todas elas desmentidas sem nenhum processo aos incautos, tanto que ninguém foi preso ou processado pelos crimes. Acreditar que os criminosos não eram do lado do Presidente, já seria uma desmoralização para os que gritavam aos quatro ventos o seu envolvimento. O problema é que agora, depois de tudo acabado, começa a ser revelado os verdadeiros criminosos e, pasmem: ligados justamente aqueles que se diziam opositores. As contradições desta gente de esquerda são horripilantes. Tudo o que dizem quando na oposição é rechaçada quando passam a governar. Para evitar a instalação de uma CPMI, que quando na oposição era a coisa mais justa para que se houvesse um governo correto, a passou a ser demonizada e inviabilizada a sua instalação, e de que forma? Sim cooptando gente próxima, justamente daqueles que eles diziam serem envolvidos com a morte de uma vereadora. E nem ficam corados.

 

Alguns defendem a pena de morte para quem for contra o aborto e outros rezam em frente a clinicas que praticam tal ato. Um destes defensores foi preso. Adivinhem quem?

Afonso Pires Faria, 25.04.2023.

2 comentários:

  1. Meu amigo Afonso! Desculpe a indignação, são moralistas de cuecas ou calcinhas

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