Estou demorando a confirmar minhas impressões devido a minha formação.
Mas confesso que estou um tanto quanto decepcionado com as atitudes das nossas
FFAA. Tenho consciência da minha ignorância e isso me faz pensar duas vezes em declarar
tacitamente o que penso ter acontecido no relacionamento entre o PR e as forças
que lhe estavam, ou deveriam estar lhe apoiando. Tudo o que eu aprendi durante
a minha estada no EB e depois o que li e ouvi falar do nosso braço forte e mão
amiga, me faz titubear. As explicações para que não houvesse um apoio
incondicional ao governo, quando havia todas as evidências, é de que o exército
fez um papel de palhaço quando foi convidado a fiscalizar as urnas e demonstrou
que seria necessário o acesso a forma de apuração. Esta, lhe foi negada e eles
prorrogaram a entrega, depois aceitaram a negativa. Estas, não são práticas de
quem tem honra. Algo muito grave deve ter ocorrido para tal atitude. Algo que
transponha as fronteiras nacionais. Coisas que extrapolam o racional ou o
humano. Teriam sido os fardados convencidos de que o mal é mais conveniente que
o bem? Teriam sido todos eles cooptados? Se sim, por quem e sob quais
argumentos? Como as coisas ainda estão meio nebulosas, seria temoroso
classificar a atitude dos militares. Sempre que faço alguma avaliação de fatos
e suas consequências, não são bem recebidas. Somente decorrido mais de 5 anos é
que elas começam a se delinear como verdadeiras. Vou me arriscar: Os militares
que aderiram ao novo governo serão guindados a cargos aparentemente importantes
e levarão consigo alguns de seus seguidores. Muitos destes e daqueles serão
utilizados como papel higiênico e somente se darão conta disso quando já for
tarde demais. Poucos sobreviverão. Não me entra na cabeça que um sujeito com a
formação de um general acredite que aqueles que os odeiam, de repente sintam
por eles um certo apreço. Caíram no canto da sereia ou já de berço traziam esta
índole nefasta de trair? Qualquer que seja o motivo, o arrependimento será medonho.
Não poderão estes crápulas, sair na rua ou olhar para seus filhos ou sequer no
espelho. Sentirão vergonha de terem feito o que é pior para uma casta que
defende o que há de mais nobre.
Afonso
Pires Faria, 03.02.2023.
Meu amigo Afonso! Um tal general que me recuso a nominá-lo, teve a coragem, para justificar sua covardia, que o remédio séria pior que a doença. Vergonha por ter apoiado e acreditado
ResponderExcluirE apenas um, de vários. Segue saindo como desconhecido. Solicito assinar. Obrigado.
ExcluirAfonsinho, estrelas no ombro não mostram caráter, as vezes nem formação. O que chama mesmo a atenção é que talvez devamos mirar melhor em quem depositar nossa confiança e esperanças.
ResponderExcluirEstou deveras decepcionado com o VO. Não estou me manifestando com a contundência que deveria, para não causar problemas. Mas, parafrasiando Tomas Antonio Gonzaga em "Marília de Dirceu", soneto 3 que começa com: - Enganei-me, enganeime - paciência, Acreditei as veezes cri ormia....... E termina: - Mas tu perdestes mais em me enganares, Que tu não acharas um firme amante, e eu posso de traidora ter milhaes......
ExcluirIniciei a leitura com um sentimento de descoberta: assemelhava-se a meus pensamentos.
ResponderExcluirMas triste notícia... Fiquei com a sensação da colheita com bicho no interior do fruto. Restou-me a vontade de degustar... E não pude.
Pareceu-me que abortaste o pensar.
Aguardo novas kcetadas com a conclusão.
Grande abraço!
Desculpe-me amigo, pelo mau jeito com que lido com a informática mas alguns de meus seguidores aparecem como anônimos ou desconhecidos. Fico impossibilitado assm, de usar a linguagem que eu deveria, para cada um dos comentários que recebo. Peço, por favor, que ao fazer o comentário, identifique-se. MUITO OBRIGADO.
Excluir👏👏
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