quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

ISTO NUNCA FOI JUSTIÇA.

 

Não estou considerando a ideologia e nem sequer a que partido pertençam o prefeito da cidade de Petrópolis e nem o governador do estado. Os oportunistas da oposição aos governantes estarão a os criticar. Possivelmente sobre até para o governo federal. Não é a minha intensão defender qualquer um dos três poderes, atualmente constituídos.  O problema real, e que só não veem os cegos ideológicos e demagogos, é que esta tragédia somente ocorreu por erros e negligências ocorridas no passado distante. Aqueles que hoje foram prejudicados e estão legalizados, tem o direito de cobrar do governo, os seus prejuízos. Mas vejamos então, quantas das obras que foram danificadas, de fato, pagavam tributos e estavam legalizadas? Quantas vezes uma construção é embargada pelo poder público e aparece um “defensor dos direitos das minorias”, para que seja permitido o prosseguimento, em nome da “cidadania”? Quantos pagadores de impostos e tributos foram prejudicados porque um “descamisado” efetuou uma obra irregular, próximo e acima de seu imóvel e teve perda de causa ao reclamar? Pois este, mesmo autorizado pode ter sido o causador de um princípio de dano que, em “efeito dominó”, causou outros tantos estragos. Pois eu tenho convicção de que o mesmo defensor do causador do prejuízo, não medirá esforços para, agora, depois do dano que ele causou for exposto, mudará de lado e defenderá os que agora, estão vulneráveis. Desculpem-me o preconceito, mas creio ser este o perfil do esquerdista socialista. Está sempre do lado do mais fraco. Sim, mas não com o intuído de ajuda-lo e sim de tirar proveito político, angariando o prestígio dos que se sensibilizam com os mais pobres.

 

Está cada vez mais explícita a seletividade ideológica que a mídia está fazendo. Não somente aquela que se vendeu ao sistema, como também as que julgamos ser independentes e defensoras do atual governo. A emissora JP, que julgamos conservadora, demitiu o comentarista Adriles, por ele dar um “tchau”, abanando com a mão. Foi considerado um ato nazista. Antes um assessor para assuntos internacionais do Planalto, foi acusado pelo jornalista Camarotti da rede bobo, porque fez um gesto que também foi atribuído ao regime. O pior deste episódio é que o jornalista, o tempo todo que fazia a sua apresentação, repetia o gesto, como era seu costume. Não foi censurado por isso porque ele é de uma ideologia que defende os que cometeram o maior número de crimes. Ou seja, tu podes fazer um ato, se tu fores de esquerda, se não, será condenado. Como podemos explicar esta apartheid Uns podem e outros não?

 

Se tu fizeres alguma crítica, velada que seja, a um dos poderes da República, poderá ser preso. As exceções são somente duas, o executivo e o legislativo. Estes podem ser criticados, difamados, vilipendiados e desrespeitados. O outro não. Este, por sinal, poderá não só criticar os outros, como também poderá cometer arbitrariedades e controvérsias até sobre o que julga ser inadmissível ser proferido. Um exemplo claro destas idiossincrasias é o fato de que, se alguém criticar a lisura do pleito eleitoral e duvidar da inviolabilidade dos equipamentos que efetuam a contagem dos votos, poderá ser preso. Poderá, e para provar que isto é verdadeiro, já foram algumas pessoas, privadas da liberdade por isso. Não se pode dizer que as urnas podem ser invadidas por hackers, embora já tenham sido. Também é proibido falar que estes equipamentos poderão ser alvo de alguma fraude. O “Carmem Miranda” disse isso. Mas este mesmo magnânimo se acha no direito de julgar perigoso que sejam invadidos os sistemas. Mas se alguém disser isso, que não ele, é crime. Alguma semelhança com o que aconteceu no regime do “homem do bigodinho”, não é mera coincidência.

Afonso Pires Faria, XVII.II.MMXXII.

3 comentários:

  1. Meu amigo, você não teve preconceito, você tem conceito.
    Foste como sempre verdadeiro convicto do que acredita, parabéns

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