Não estou considerando a
ideologia e nem sequer a que partido pertençam o prefeito da cidade de
Petrópolis e nem o governador do estado. Os oportunistas da oposição aos
governantes estarão a os criticar. Possivelmente sobre até para o governo
federal. Não é a minha intensão defender qualquer um dos três poderes,
atualmente constituídos. O problema
real, e que só não veem os cegos ideológicos e demagogos, é que esta tragédia
somente ocorreu por erros e negligências ocorridas no passado distante. Aqueles
que hoje foram prejudicados e estão legalizados, tem o direito de cobrar do
governo, os seus prejuízos. Mas vejamos então, quantas das obras que foram
danificadas, de fato, pagavam tributos e estavam legalizadas? Quantas vezes uma
construção é embargada pelo poder público e aparece um “defensor dos direitos
das minorias”, para que seja permitido o prosseguimento, em nome da
“cidadania”? Quantos pagadores de impostos e tributos foram prejudicados porque
um “descamisado” efetuou uma obra irregular, próximo e acima de seu imóvel e
teve perda de causa ao reclamar? Pois este, mesmo autorizado pode ter sido o
causador de um princípio de dano que, em “efeito dominó”, causou outros tantos
estragos. Pois eu tenho convicção de que o mesmo defensor do causador do
prejuízo, não medirá esforços para, agora, depois do dano que ele causou for
exposto, mudará de lado e defenderá os que agora, estão vulneráveis.
Desculpem-me o preconceito, mas creio ser este o perfil do esquerdista
socialista. Está sempre do lado do mais fraco. Sim, mas não com o intuído de
ajuda-lo e sim de tirar proveito político, angariando o prestígio dos que se
sensibilizam com os mais pobres.
Está cada vez mais
explícita a seletividade ideológica que a mídia está fazendo. Não somente
aquela que se vendeu ao sistema, como também as que julgamos ser independentes
e defensoras do atual governo. A emissora JP, que julgamos conservadora,
demitiu o comentarista Adriles, por ele dar um “tchau”, abanando com a mão. Foi
considerado um ato nazista. Antes um assessor para assuntos internacionais do
Planalto, foi acusado pelo jornalista Camarotti da rede bobo, porque fez um
gesto que também foi atribuído ao regime. O pior deste episódio é que o
jornalista, o tempo todo que fazia a sua apresentação, repetia o gesto, como
era seu costume. Não foi censurado por isso porque ele é de uma ideologia que
defende os que cometeram o maior número de crimes. Ou seja, tu podes fazer um
ato, se tu fores de esquerda, se não, será condenado. Como podemos explicar
esta apartheid Uns podem e outros não?
Se tu fizeres alguma
crítica, velada que seja, a um dos poderes da República, poderá ser preso. As
exceções são somente duas, o executivo e o legislativo. Estes podem ser
criticados, difamados, vilipendiados e desrespeitados. O outro não. Este, por
sinal, poderá não só criticar os outros, como também poderá cometer
arbitrariedades e controvérsias até sobre o que julga ser inadmissível ser
proferido. Um exemplo claro destas idiossincrasias é o fato de que, se alguém
criticar a lisura do pleito eleitoral e duvidar da inviolabilidade dos
equipamentos que efetuam a contagem dos votos, poderá ser preso. Poderá, e para
provar que isto é verdadeiro, já foram algumas pessoas, privadas da liberdade
por isso. Não se pode dizer que as urnas podem ser invadidas por hackers,
embora já tenham sido. Também é proibido falar que estes equipamentos poderão
ser alvo de alguma fraude. O “Carmem Miranda” disse isso. Mas este mesmo
magnânimo se acha no direito de julgar perigoso que sejam invadidos os
sistemas. Mas se alguém disser isso, que não ele, é crime. Alguma semelhança
com o que aconteceu no regime do “homem do bigodinho”, não é mera coincidência.
Afonso Pires Faria,
XVII.II.MMXXII.
Meu amigo, você não teve preconceito, você tem conceito.
ResponderExcluirFoste como sempre verdadeiro convicto do que acredita, parabéns
Parabéns, você foi perfeito
ResponderExcluirImportante posicionamento...
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