Qual é a virtude de um indivíduo que foi
obrigado a praticar um ato para salvar outro? Isto ocorre frequentemente nas
gangs de alta periculosidade, nos subúrbios das grandes cidades, onde o Estado
perdeu o controle sobre aquela parte do município. Lugares onde a polícia não
entra e os “gatos” são regulados por membros de uma facção. Ali impera a lei da
selva, o chefe, geralmente ligado com o tráfico de drogas, é que faz as leis.
Seus capangas são servis e obedecem, cegamente as suas ordens superiores. Se
lhe for dado o comando para executar uma missão, mesmo que esta seja
praticamente fatal, ele não titubeará. As ordens vão se tornando tão mais
insanas e sem propósitos, na mesma proporção da insanidade dos que estão no
comando. Isto tudo é feito em nome da preservação do gueto. Se for para
proteger a comunidade, que se sacrifique um dos seus participantes. Não foi
sempre assim. Esta prática está se intensificando e tendo um viés oficioso ou
até mesmo oficial. O que era considerado barbárie, está sendo incorporado à
sociedade civilizada. Isto é feito aos poucos, contando com a conivência daqueles
que deveriam evitar estas atrocidades. Mas não; eles preferem seguir os ditames
utilitaristas. Aos poucos, está se comunizando a sociedade. O indivíduo é
apenas uma célula que deve seguir os ditames coletivistas. Os gângsters obrigam
os seus capangas a cometerem crimes, o prefeito obriga o cidadão a se comportar
de forma a proteger o coletivo em detrimento de sua liberdade. O pior é que
esta forma de agir está saindo do âmbito municipal, atingindo os estados e, se
depender do nosso judiciário, atingirá todo o país. Tudo à revelia do poder
executivo. Isto é apenas um gatilho para que em um futuro próximo estejamos
todos sendo escravos de um mestre que nem sabemos quem será. Por hora, atende
pela alcunha de “ciência”, mas estes é tão somente uma caricatura. As virtudes
somente serão cometidas compulsoriamente e sempre para o bem da comuna.
Afonso Pires Faria, 25.11.2021.
Meu amigo Afonso, infelizmente a história se repete, Romanos davam pão e circo. Certas religiões ameaçavam com a crença dos fiéis e não para por aí, tinham coragem de matar ( AS CRUZADAS) em nome de Deus.
ResponderExcluirMudam as ferramentas, más os personagens continuam querendo a mesma coisa.
Perigo iminente....
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