Depende do ângulo em que tu vês as
coisas. Ao vermos um sujeito qualquer, podemos classifica-lo como homem, negro,
sujo, feio, bonito, alto, baixo, limpo, mulher etc.. Podes enquadrá-lo em
qualquer estereótipo em que, no memento lhe seja conveniente. Os advogados,
para defenderem um réu, usam vários argumentos puramente subjetivos, para
tentar inocentá-lo. Ele era pobre e a vítima era rica, ele negro e o outro
branco e por aí vai. Se não colocarmos filtros convenientes nas narrativas,
corremos o risco de aceitar o que a mídia fala sem nenhuma responsabilidade, na
maioria das vezes. Basta para isso utilizar as nomenclaturas corretas, para
transformar o bandido em mocinho. Um “blogueiro” usou de uma “informante” para
publicar a matéria. Um jornalista publicou a matéria baseado em dados coletados
de uma fonte. As duas versões são verdadeiras, mas a primeira é divulgada com
características de ilegalidades e a segunda repleta de direitos constitucionais
e de ampla liberdade jornalística. A nossa imprensa perdeu totalmente a
credibilidade de todos os cidadãos de bem e que detenham um pouco de conhecimento.
Somente a levam à sério pessoas totalmente engajadas em derrubar o governo, por
motivos diversos e alguns inconfessáveis, incultos e burros estimulados.
Cometemos erros sim, ao julgarmos pessoas ou governos. Podemos nos iludir
pensando que foram bons e depois ficar comprovado que não tinham tantas
virtudes assim. Mas para sermos perdoados deste erro, devemos provar um bom
percentual de ignorância do que se passava com o individuo ou a instituição. Um
jornalista, escritor e historiador, não tem o direito de mudar diametralmente o
seu conceito sobre um governo, depois de ter feito vários debates e escrito
livros elogiando-o e agora acusando com a mesma verve que usava na defesa. Isto
é falta de caráter ou muito dinheiro em jogo. Entendeu Sr. M. A. Villa?
Afonso Pires Faria, 12.11.2021.
Parabéns mais uma vez
ResponderExcluirExatamente assim....
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