Quando uma instituição que quer ser
chamada de República, deve ao menos cumprir as normas instituídas para assim
ser reconhecida. A tripartição dos poderes de Montesquieu obriga que haja
separação e harmonia entre os três poderes com o cumprimento cada um, de suas
respectivas obrigações. Que sejam independentes e que não haja interferência de
um em outro. Cumprindo estas normas tudo correrá normalmente. Não havendo o
respeito de um dos entes, os outros dois terão condições de agir para que a
normalidade se estabeleça. Para o bem andar de uma democracia, as regras
constitucionais devem ser seguidas e para fiscalizá-las existe um poder; o
judiciário. Este é fiscalizado pelo legislativo. Na nossa República este
sistema, até então, conviveu em harmonia. Quando acontecia algum inconveniente,
o poder executivo corria para atender o pleito. O problema é que estes arranjos
nunca foram republicanos. Cada um aceitava incorrer em algum descumprimento da
lei e a coisa ficava em paz. Quem tinha a chave do cofre comprava a consciência
de todos os partícipes dos outros poderes. Este conluio foi tomando proporções
cada vez maiores. Bateu no teto. E bateu, justamente quando poderia ter batido.
O atual Presidente não cedeu as chantagens e às está enfrentando. Para fazer
frente a sua incompatibilidade com os mal feitos, Judiciário e o Legislativo se
uniram jogando fora das normas constitucionais. O primeiro intervindo
indevidamente no segundo e este tentando de todas as formas desestabilizar o
Presidente, que segue firme em seus propósitos. Até agora somente atendeu aos
pleitos dentro das “quatro linhas”, ou seja, sem dar margem a que lhe seja
imputado crime algum. Isto está irritando os outros dois poderes, acostumados a
serem obedecidos. Os poderes Divinos estão do lado certo e não permitirão que
nosso país decaia.
Afonso Pires Faria, 01.11.2021.
Belíssima explanação, parabéns
ResponderExcluirObrigado pela força.
ExcluirGostei de sia análise. Principalmente pela definição de República.
ResponderExcluirÉ bom que haja este preâmbulo a nos posicionar o raciocínio da ideia.
Abraços.
Luiz Fripp
Obrigado colega, pelo estímulo.
ExcluirManeira clara de expressar o que vivemos. Abraço.
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