segunda-feira, 1 de novembro de 2021

DENTRO DAS QUATRO LINHAS.

 

Quando uma instituição que quer ser chamada de República, deve ao menos cumprir as normas instituídas para assim ser reconhecida. A tripartição dos poderes de Montesquieu obriga que haja separação e harmonia entre os três poderes com o cumprimento cada um, de suas respectivas obrigações. Que sejam independentes e que não haja interferência de um em outro. Cumprindo estas normas tudo correrá normalmente. Não havendo o respeito de um dos entes, os outros dois terão condições de agir para que a normalidade se estabeleça. Para o bem andar de uma democracia, as regras constitucionais devem ser seguidas e para fiscalizá-las existe um poder; o judiciário. Este é fiscalizado pelo legislativo. Na nossa República este sistema, até então, conviveu em harmonia. Quando acontecia algum inconveniente, o poder executivo corria para atender o pleito. O problema é que estes arranjos nunca foram republicanos. Cada um aceitava incorrer em algum descumprimento da lei e a coisa ficava em paz. Quem tinha a chave do cofre comprava a consciência de todos os partícipes dos outros poderes. Este conluio foi tomando proporções cada vez maiores. Bateu no teto. E bateu, justamente quando poderia ter batido. O atual Presidente não cedeu as chantagens e às está enfrentando. Para fazer frente a sua incompatibilidade com os mal feitos, Judiciário e o Legislativo se uniram jogando fora das normas constitucionais. O primeiro intervindo indevidamente no segundo e este tentando de todas as formas desestabilizar o Presidente, que segue firme em seus propósitos. Até agora somente atendeu aos pleitos dentro das “quatro linhas”, ou seja, sem dar margem a que lhe seja imputado crime algum. Isto está irritando os outros dois poderes, acostumados a serem obedecidos. Os poderes Divinos estão do lado certo e não permitirão que nosso país decaia.

 Afonso Pires Faria, 01.11.2021.

5 comentários:

  1. Gostei de sia análise. Principalmente pela definição de República.
    É bom que haja este preâmbulo a nos posicionar o raciocínio da ideia.
    Abraços.
    Luiz Fripp

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  2. Maneira clara de expressar o que vivemos. Abraço.

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