SERÁ?

 

Sei que muitos me classificam como adepto de teorias da conspiração quando analiso alguns fatos que ocorreram no país, os quais eu acredito serem verídicos. Acredito e sigo acreditando pelas evidências que os fatos trazem a luz, posteriormente. Não existe a necessidade de um corpo para se caracterizar um crime, muitas vezes as provas colhidas podem condenar um criminoso. Mas nem sempre o executor do fato é o maior responsável pelo evento. Alguns casos são característicos. Quem matou Celso Daniel foi preso, o mandante descoberto, mas mesmo assim morreram mais de meia dúzia de testemunhas, alguns, mesmo depois do caso esclarecido. Adélio, que deu a facada no então candidato a presidência da República, está sendo considerado um “lobo solitário”, mas todas as evidências levam a crer que ele estava a serviço de alguém. Quem? Vai saber! Um sujeito desempregado não poderia ter a logística que estava a seu dispor e nem advogados caríssimos em sua defesa, para não falar em álibis que forjaram a sua estada em um outro lugar no mesmo dia do fato. Isto não é teoria da conspiração, são evidências que não foram devidamente levadas a cabo para a punição correta de todos os envolvidos. Agora vamos ao que eu imagino, e por isso sim podem me acusar de conspiracionista. Que as urnas são fraudáveis, eu acredito. Que já houve manipulação grosseira e não houve punição, eu também acredito. E quanto a vitória do Bolsonaro? Como fica? Das duas uma, ou a vitória foi tão acachapante que os algoritmos não puderam reverter, ou ele foi colocado lá para ser derrubado e a esquerda voltar vitoriosa demonstrando que qualquer um outro que não canhoto, tentaria implantar uma ditadura no país. Para isso, nada melhor do que colocar na cadeira presidencial um maluco, pavio curto, ignorante, despreparado e meio lunático. Quem seria o sujeito que atendia a todos estes quesitos? Sim. Isto eu posso chamar de “teoria da conspiração”. Mas tem focinho de porco, orelha de porco, ronca como porco, as patas de porco, come os alimentos de porco. Ah, é suíno.  

Afonso Pires Faria, 28.01.2021.