sábado, 23 de janeiro de 2021

O DESESPERO DA MANADA.

 

 

É claro e cristalino o viés ideológico dos nossos meios de comunicação e dos que fazem parte deles. O nível cultural do nosso povo não permite que consigam interpretar um texto um pouco mais complexo. O canal de informação desta pobre gente não vai além de colunistas de jornais que usam uma mistura de linguagem ora simples e inteligível, ora empolada e dissimulada, quando pretendem demonstrar uma falsa erudição. Para os artistas que perderam milhões de reais em auxílio governamental, nada do que o atual governo faça é perdoável. Destilam seu ódio falando sobre fatos irrelevantes, como se estes fossem um problema real e culpa única e exclusiva do Presidente da República, salvando de qualquer responsabilidade os outros entes federativos. Muitos fazem isso por desespero e instinto, outros tem a plena consciência de que seus atos que nada tem de corretos, mas mesmo assim agem desta forma pois levam junto consigo um sem número de o que os pais do marxismo chamavam de “idiotas úteis”. Estes com menor capacidade intelectiva, mas em número suficiente para provocar o “efeito rebanho”. Perdeu esta gente, o senso de proporção das coisas. Qualquer atitude do PR ou de seus ministros, é tida como um ato de extrema incompetência ou um premeditado genocídio a toda a população brasileira. O poder judiciário age como se legislador e executor fosse, sem ser criticado pela mídia. O legislativo boicota todas as tentativas do Governo Federal para sanar os problemas financeiros do país. O emblemático caso das vacinas é trágico, mas deveria ser cômico, tamanho são os absurdos que são propalados por colunistas, artistas, rádio e televisão. A vacinação é importante, isso poucos podem negar, mas não é a única forma que se tem de amenizar a doença chinesa. Muitos que usaram medicamentos precocemente, tiveram a cura, mas basta um morrer, para que se descartar todo o resto. O silogismo primário utilizado por esta gente, só surte efeito pelo baixo poder de compreensão do nosso povo. Se o governo escolhe um tipo de vacina, esta é a pior. Se demora uma semana a mais para receber, comemoram cada morte neste interstício de tempo como uma vitória. Se um governador escolheu uma vacina com menos eficiência, mas que pudesse ser logo aplicada, este é marqueteiro e somente fez isto para chamar a atenção porque quer ser candidato a presidência da República. Quem é que sabe a real intenção das atitudes de cada um dos administradores? Pode-se, por exemplo criticar aqueles que hoje dizem uma coisa que negavam no início da pandemia. Pode-se também fazer críticas àqueles, como o ministro da saúde, mandava ficarem em casa e que não procurassem atendimento médico sem que estivesse realmente mal. Não seria um conceito correto para a época? Pode ser que sim, eles estariam isentos do dolo, mas não da culpa, pois sobre estas orientações como “ela não mata, façam carnaval” ou “só vá ao hospital em caso de emergência”, muita gente perdeu a vida. Mas genocida, segundo os golpistas de plantão, é o PR que aconselhava exatamente ao contrário o tempo todo. Tenham presente que governar um país como o Brasil não é para amadores e o atual presidente pegou uma nação em frangalhos com sucessivos déficits e com estatais dando prejuízo. Teve também que enfrentar uma pandemia global. Erros e enganos ocorrem no governo sim. Mas não podemos acusar nestes primeiros meses de governo, de algum desvio de conduta ou financeiro. A simples nomeação de um cargo subalterno de segundo ou terceiro escalão que tenha a participação do Presidente, é motivo de contestação por parte, não só da imprensa como também do poder judiciário. Se o Bolsonaro mantiver a calma e não houver nenhum ato inconstitucional, ele será eleito para um novo mandado se assim desejar. Daí será o fim de um reinado de extrema esquerda e de dilapidação do nosso dinheiro, com governos subsidiando a fundo perdido, obras em outros países, concidentemente todos eles de viés ideológico diametralmente oposto ao que ora governa. Somente depois de um primeiro mandato, que teve como mote solucionar os problemas mais emergentes, é que se tentará fazer a justiça com aqueles que mal administraram o nosso país. Por mim, nada se faria, que se deixassem eles no ostracismo. Que a justiça Divina se incumbisse de agir.

Afonso Pires Faria, 23.01.2021.

 

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