É claro e cristalino
o viés ideológico dos nossos meios de comunicação e dos que fazem parte deles.
O nível cultural do nosso povo não permite que consigam interpretar um texto um
pouco mais complexo. O canal de informação desta pobre gente não vai além de
colunistas de jornais que usam uma mistura de linguagem ora simples e
inteligível, ora empolada e dissimulada, quando pretendem demonstrar uma falsa
erudição. Para os artistas que perderam milhões de reais em auxílio
governamental, nada do que o atual governo faça é perdoável. Destilam seu ódio
falando sobre fatos irrelevantes, como se estes fossem um problema real e culpa
única e exclusiva do Presidente da República, salvando de qualquer responsabilidade
os outros entes federativos. Muitos fazem isso por desespero e instinto, outros
tem a plena consciência de que seus atos que nada tem de corretos, mas mesmo
assim agem desta forma pois levam junto consigo um sem número de o que os pais
do marxismo chamavam de “idiotas úteis”. Estes com menor capacidade
intelectiva, mas em número suficiente para provocar o “efeito rebanho”. Perdeu
esta gente, o senso de proporção das coisas. Qualquer atitude do PR ou de seus
ministros, é tida como um ato de extrema incompetência ou um premeditado
genocídio a toda a população brasileira. O poder judiciário age como se
legislador e executor fosse, sem ser criticado pela mídia. O legislativo
boicota todas as tentativas do Governo Federal para sanar os problemas
financeiros do país. O emblemático caso das vacinas é trágico, mas deveria ser
cômico, tamanho são os absurdos que são propalados por colunistas, artistas,
rádio e televisão. A vacinação é importante, isso poucos podem negar, mas não é
a única forma que se tem de amenizar a doença chinesa. Muitos que usaram
medicamentos precocemente, tiveram a cura, mas basta um morrer, para que se
descartar todo o resto. O silogismo primário utilizado por esta gente, só surte
efeito pelo baixo poder de compreensão do nosso povo. Se o governo escolhe um
tipo de vacina, esta é a pior. Se demora uma semana a mais para receber,
comemoram cada morte neste interstício de tempo como uma vitória. Se um
governador escolheu uma vacina com menos eficiência, mas que pudesse ser logo
aplicada, este é marqueteiro e somente fez isto para chamar a atenção porque
quer ser candidato a presidência da República. Quem é que sabe a real intenção
das atitudes de cada um dos administradores? Pode-se, por exemplo criticar aqueles
que hoje dizem uma coisa que negavam no início da pandemia. Pode-se também
fazer críticas àqueles, como o ministro da saúde, mandava ficarem em casa e que
não procurassem atendimento médico sem que estivesse realmente mal. Não seria
um conceito correto para a época? Pode ser que sim, eles estariam isentos do
dolo, mas não da culpa, pois sobre estas orientações como “ela não mata, façam
carnaval” ou “só vá ao hospital em caso de emergência”, muita gente perdeu a
vida. Mas genocida, segundo os golpistas de plantão, é o PR que aconselhava
exatamente ao contrário o tempo todo. Tenham presente que governar um país como
o Brasil não é para amadores e o atual presidente pegou uma nação em frangalhos
com sucessivos déficits e com estatais dando prejuízo. Teve também que
enfrentar uma pandemia global. Erros e enganos ocorrem no governo sim. Mas não
podemos acusar nestes primeiros meses de governo, de algum desvio de conduta ou
financeiro. A simples nomeação de um cargo subalterno de segundo ou terceiro
escalão que tenha a participação do Presidente, é motivo de contestação por
parte, não só da imprensa como também do poder judiciário. Se o Bolsonaro
mantiver a calma e não houver nenhum ato inconstitucional, ele será eleito para
um novo mandado se assim desejar. Daí será o fim de um reinado de extrema
esquerda e de dilapidação do nosso dinheiro, com governos subsidiando a fundo
perdido, obras em outros países, concidentemente todos eles de viés ideológico
diametralmente oposto ao que ora governa. Somente depois de um primeiro mandato,
que teve como mote solucionar os problemas mais emergentes, é que se tentará
fazer a justiça com aqueles que mal administraram o nosso país. Por mim, nada
se faria, que se deixassem eles no ostracismo. Que a justiça Divina se incumbisse
de agir.
Afonso Pires Faria, 23.01.2021.
Dura realidade dos homens, mas com certeza a justiça dúvidas se fará presente
ResponderExcluirO tempo dirá...
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